quinta-feira, 27 de dezembro de 2007

Desta feita sem ajuda do pai


Cá temos a miniatura com a atitude certa, a mandar-vos todos para onde houverem de ir.

Tá enorme, tá receptiva, responde, fala, já quase se mete de pé, reclama, dá porrada na mãe, é mimada, ri com uma facilidade estúpida, e derrete corações. Principalmente o meu.

E já é relativamente bem coordenada com as patitas, como está bem ilustrado, o que me enche de orgulho!!!

Tá uma mulher, a amostra de gente!!!

Passou-se o Natal, vem aí o ano novo, e a miniatura já vai para a farra, e acompanhada com outra miniatura que resolveu dar à costa antes do tempo. Umas sem vontade nenhuma de saltar cá pra fora, outras com tanta pressa!!!

Assim sendo, além de vos estar a cumprimentar, deduzo que esta foto sirva também para ilustrar o adeus a este ano... A ver como será o olá ao próximo!!!

Até pró ano, pessoal...

terça-feira, 18 de dezembro de 2007

Um feliz Natal pó pessoal



Cá está a chavala aquando do aprochegamento natalício, aproveitandos que se enfiou em trapos a rigor para andar nas motos e quejandos estes dois ultimos dias de descanso que se hão passado, para enviar a quem a queira botar-lhe os enchimentos das órbitas em cima um do best hannukah, natal e mais desculpas que haja para feriados e excessos consumistas por estas alturas.

Assim sendos, prontos, cá tá.

Adeusinho e até à próxima, que isto tem andados complicateds por estas bandas, em termos de disponibilidade para despejar idiotices aqui...

sexta-feira, 14 de dezembro de 2007

Um ano...


Maybe in another life
I could find you there
Pulled away before your time
I can't deal it's so unfair

And it feels
And it feels like
Heaven's so far away
And it feels
Yeah it feels like
The world has grown cold
Now that you've gone away

Leaving flowers on your grave
Show that I still care
But black roses and Hail Mary's
Can't bring back what's taken from me

I reach to the sky
And call out your name
And if I could trade
I would

And it feels
And it feels like
Heaven's so far away
And it stings
Yeah it stings now
The world is so cold
Now that you've gone away
Gone away, gone away, yeah yeah yeah yeah yeah

Oooooo, yeah oooooo, oooooo, Ohh yeah.

I'll Save Your Soul
Whoa. Yeaaaaaeeeaaeah. Mm.

I reach to the sky
And call out your name
Oh please let me trade
I would

And it feels
And it feels like
Heaven's so far away
And it feels
Yeah it feels like
The world has grown cold
Now that you've gone away
Gone away, gone away, yeah yeah yeah yeah yeah

Oooooo, yeah oooooo, oooooo, Ohh yeah.
Oooooo, yeah oooooo, oooooo, Ohh yeah.

Offspring - Gone Away

sexta-feira, 23 de novembro de 2007

A minha filha pois claro que é um espectáculo, e teve sorte de não sair ao pai!

Foi assim o resultado da votação da sondagem. E não é que afinal é mesmo? Deixo-vos com a imagem da miniatura em traje de gala, que a progenitora enviou, orgulhosa de finalmente ter aprendido a trabalhar com a máquina fotográfica que faz também de telemóvel.

Como uma imagem vale mais que mil palavras, não vale a pena estar práqui a debitar mais filosofices baratas. Apreciem, que eu afinal até sou capaz de fazer coisas jeitosas...

Nunca mais chega o babygro dos Metallica que encomendei prá baixinha, porra!!!

quarta-feira, 14 de novembro de 2007

E também um mês pá outra gravidez


Parabéns ao puto que fez engordar a Madrinha aqui do lado, que já pariu. Faz hoje um mês, a criatura da Gravidez por Simpatia I. Fofo, leve, fresco, acabado de chegar (copyright Donuts).

Ainda tenho na memória a noite à espera de que sua Exª se resolvesse a sair cá pra fora, noitada inteira à espera, mais o pai do gajo, em que acabámos nem sei bem como numa casa de putas, enganados.... mas isso é para outra história.

É estranho como uma miniatura altera completamente tanta coisa em tanta gente. E como me ponho a pensar como é que consegui viver tanto tempo sem isto. Como desbaratei num blog ali ao lado, agora olho para a minha catraia, olho para mim, e parece que a tive toda a vida. Não me consigo imaginar sem ela, não consigo imaginar a minha vida sem ela, não concebo a existência sem aquela pequena criatura a azucrinar-me a cabeça. É assim que me diziam que eu ia sentir, é assim que eu disse a mim mesmo que me ia sentir, mas a explosão de sentimentos é grande demais para descrever, e vem tudo de uma vez. Forte como o caraças, e, cum raio, enche tudo e mais alguma coisa.

Há que parar. Há que pensar, e antes de ver que a vida mudou, há que ver a vida. Estas coisas tornam-se no centro do mundo. Tudo o resto, apesar de sim continuar a importar, passa para segundo plano. Todos os sentimentos de tudo e mais alguma coisa não desaparecem, apenas diminuem de importância, face ao que se nos agora apresenta.

Morri e renasci. Mais forte, mais esperto, isso é crescer (copyright Vitinho). Raios parta o Universo, cuidado, que aqui vou eu...

quarta-feira, 7 de novembro de 2007

Já lá vai um mês...


Foi exactamente a sete de Outubro, faz exactamente hoje e a esta hora um mês que a sacaninha saltou cá para fora. Esta foi a primeira foto da gaiata, com meia dúzia de minutos de vida... Veio com a atitude certa!

Podia ficar aqui a dizer tudo e mais alguma coisa sobre o que senti, sobre o quão fixe é, sobre o que muda dentro dum gajo, mas como quem já passou por isso sabe, as palavras são sempre demasiado curtas e sabem sempre a pouco. Portantementes, fica o cliché: só sabe quem passou por elas.

Agora a vida é outra. E se eu disser que a vida da noite nem me tem feito falta, acredito que haja quem não acredite... Eu também não ia acreditar. Mas estou demasiado ocupado para sentir falta disso, e demasiado extasiado cada vez que olho para a tromba da garota, que, fónix, é mesmo linda! Os putos quando nascem são todos feios, menos os nossos. E menos a minha, que, fónix, é mesmo linda!

É um mundo novo, para o qual não estava minimamente preparado, e ainda não estou. Nem creio que vá alguma vez estar.

Olho agora para trás, em Fevereiro, quando escrevi a primeira posta de pescada aqui, e percebo que não só o nome que estava estipulado não foi o mesmo, acabou por realmente ser um colchão, mas ai de quem se quiser lá deitar, e que definitivamente, não me fez deixar de ser um puto.

Sou simplesmente um puto com um brinquedo novo, mas aquele brinquedo que um gajo fica como o brinquedo favorito, que brinca sem nunca se fartar, e sempre com um cuidado do camandro para não o partir.

É tudo paradisíaco...

Ou quase!

Dizem que todos nascemos benfiquistas.

Acredito que, pelo menos no caso da minha filha, isso seja verdade, uma vez que veste de cor de rosa, está constantemente a fazer merda (literalmente) e chora por tudo e por nada.

Quando crescer, vai mudar, concerteza!

Um mês... passou tão depressa, porra!!! Crescem tão rápido...

domingo, 7 de outubro de 2007

Resultados das Sondagens
































Serve este post como desculpa para meter alguma coisa em Outubro, mês em que não publiquei nada pela primeira vez, e para não ficar desfalcado, meto um post dinâmico com os resultados das várias sondagens que por aqui irão passando. E aproveito para celebrar o dia do nascimento da minha filha da forma mais idiota possível, metendo o post no dia em que ela nasceu, e à hora a que ela nasceu.

segunda-feira, 17 de setembro de 2007

O que interessa é que chegámos inteiros!



E assim foi a ultima aventura antes de embarcar na grande aventura da minha vida. Antes de mais, o meu agradecimento aos três aventureiros que se aventuraram nesta aventura comigo.

O Dino "GPS" numa Vira XV1100, O Capitão "Gasóleo" numa Shadow750, e o Papamuros "Tenho que lá tar ao meio dia" numa XJ600n. E mais o agradecimento especial ao Coño "Ironbutt" que foi ter com a gente à partida, às quatro e trocos da madrugada. Já agora agradeço-me a mim próprio também, o Rui "ventoinha" numa Harley-Davidson FLSTC de '89, só para dizer aqui o meu nome e a minha moto, também.

Objectivos:

1 Primordial - Curtir cumó catano
1 Obrigatório - Estar em Lisboa ao meio dia de Domingo
3 Que dava jeito fazer um deles, já que a desculpa prá viagem é essa, supletivos entre si, hierarquicamente definidos
-BunBurner (2500 kms em menos de 36 horas)
ou se não conseguirmos
-Saddlesore 2k (2000kms em menos de 24 horas)
ou se não conseguirmos
-Saddlesore 1,6k (1600kms em menos de 24 horas)

Regras:

Ter recibos de todas as paragens ao longo do percurso, para provar que estivémos em todos os pontos que dissémos que estivemos, com data, hora e local. Portanto, paragens de 120 em 120kms + ou - para abastecer, descansar, e registar percurso. Uma testemunha ao início, que seria a minha fêmea, uma testemunha a meio, em Torremolinos, e outra no fim.

Percurso:

Alverca - Badajoz - Toledo - Valência - Benidorme - Granada - Torremolinos - Gibraltar - Sevilha - Albufeira - Évora - Beja - Alverca

Velocidades entre os 110 e os 130.

Paragens de 25 minutos no máximo, de 120 em 120kms, em média.

E então foi assim:

Com as horas contadas ao minuto, devido ao facto de o Papamuros ter que estar em Lisboa ao meio dia de Domingo, resolvemos antecipar a saída de Alverca das seis para as cinco
da madrugada. Em ponto, e sem hipótese de atrasos, senão compromete todo o restante horário. A partida é da Mansão Ventoinha. Quatro e meia da manhã, todos os aventureiros estão presentes, mais uma surpresa: O Coño, o Ironbutt original dos Tugas, veio fazer uma visitinha à gente, desejar boa sorte, e assim fechar o círculo, iniciado quando ele próprio foi fazer esta aventura e eu fui ter com ele para lhe desejar uma boa viagem.

Preparam-se as motos, e arranca-se para o posto de abastecimento, para marcar a hora de partida, com a minha fêmea a testemunhar, a chamar-nos de doidos e a voltar prá cama. Avisados por mim, cada um tira o recibo obrigatório para marcar hora e local de partida. 5.40 da matina. Ah, e tal, agora que já marcámos a partida, vamos beber um cafezito para acordar. O Coño resolve tirar um também para marcar o momento.

Chegamos ao sítio para beber um cafezito, outras bombas de gasoilina. O Dino tem a bota rota. Eu esqueci-me de tirar o recibo na bomba. O Coño dá-me o recibo dele. Eu agradeço.

Voiltamos à Mansão Ventoinha para arranjar cola para a bota do Dino. A fêmea acorda, a pensar que já tínhamos voltado, vê o que se passa, chama-nos doidos outra vez e volta para a cama.

Seis e vinte e cinco da manhã, finalmente arrancamos. Não foi muito mau, menos de hora e meia de atraso...

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Nevoeiro cerradíssimo até Montemor, uma etapa que se fez sem grandes precalços. Havia de ser uma das poucas...

Sete e meia da manhã, vejo pela primeira vez o Sol, saído por detrás de uma colina, e penso "porra, eu estou mesmo aqui?"...

Adoro ver o nascer do Sol a andar de moto. Aquele Sol já tinha nascido há um bocado, mas o nevoeiro só mo deixou ver a essa hora.

Atesta-se em Montemor, e o Ventoinha quase se esquece do recibo outra vez. Mais cafeína para a carola, e siga para bingo até Badajoz. Primeira paragem para atestar o estômago com sandes surpresa (obrigado, amor).

Siga em direcção a Toledo. Duas paragens que não são dignas desse nome só para atestar, tempos fabulosos, e bem dentro do previsto. Espantou-me muito.

Chegada a Toledo por volta do meio dia e trocos, estamos a recuperar terreno em relação ao atraso com que saímos, fabuloso.

O Capitão leva-nos a um tasco onde com cada cerveja oferecem uma tapa.

Está tudo estragado. Adeus ó média.

Quase três horas mais tarde, já reabastecidos e depois de uma boa meia hora com as motos em cima do passeio da praça do Marquês de Pombal lá do sítio, para tirar uma foto de jeito que acabou por não sair nada de jeito, e à espera do momento em que aparecesse la bofía para no levar en cana, lá arrancámos para mais uma etapa, com destino a Valência.

Destaque para as quatro motos, que se portaram lindamente, e a harley nem perdeu peças sequer, ao contrário do dono, que a meio caminho perdeu o capacete de reserva que levava (mal) atado à moto, e que caíu algures pelo caminho. Nunca mais ningém o viu.

Paragem em Cuenca para atestar, que teria sido mais uma sem incidentes, e rápida, não fosse o anormal do espanhol da bomba que não queria à força passar recibo electrónico, o único que nos servia, com data, hora e local. Quem meteu gasosa com cartão, tinha direito ao recibo. Quem paga em dinheiro, não tem direito ao recibo. Dois pagaram em dinheiro, e para não perder tempo a afundar o nariz ao homem, até porque era chato tirar sangue das luvas, que depois cria nódoa, resolvemos o problema a meter cinquenta cêntimos de gasolina com cartão VISA. Siga para a próxima etapa, mais cento e trocos kms.

Graja Iniesta, era o nome da terra que ficou famosa por receber os Quatro Cavaleiros do Apocalipse, e em que o Capitão mete dois euros e trocos de gasóleo na Shadow. Começa a apertar os kms e a cabeça, que já não era grande coisa, começa a dar de si. Entgretanto, recebo também a notícia que algures entre Cuenca e Graja Iniesta (tirando Venta de la Raya, os nomes de localidades mais fixes que vi em terras espanholas) ficou o meu maço de tabaco meio cheio, que me saltou do colete e que semeou cigarros pela estrada afora. A Harley continuava sem perder peças. O dono continuava a perdê-las. É justo. Mais cafeína pró sistema, mais umas sandochas surpresa (obrigado outra vez, amor). Arranca-se de Graja Iniesta, com a esperança que a Shadow aguente o gasóleo e não se queixe. Uns quantos rateres e uma rajada de fumo negro que cobria o céu acima de nós depois, lá conseguimos seguir até Valência. Vejo pela última vez o Sol, a pôr-se por detrás duma colina. Depois de uns kms de viagemsão exactamente sete e meia. Tivémos exactamente doze horas de Sol. Não foi mau.

Oito e meia, estamos no centro de Valência, a atestar. Valência é uma cidade atravessada por uma autoestrada, não dá para nos perdermos aqui dentro. E estamos relativamente dentro do tempo. O Papamuros sugere procurar um parque onde nos possamos sentar um bocado, na relva, e trincar umas sandochas. Montamos as motos, e durante uns 15 minutos, procuramos um parque. Alguns kms depois, perdidos, desistimos do parque, e ficamo-nos por um parque de estacionameto dum supermercado. Tinha uns dois metros quadrados de relva, menos mal.
Descansamos os ossos uns minutos enquanto encharcamos o organismo com redbull, e mais umas sandochas, e ala que se faz tarde. Saímos de Valência. Ou não. Tentamos sair de Valência. E voltamos ao mesmo sítio. E tentamos outra vez sair de Valência. E voltamos para Valência. Pela primeira vez, equaciona-se o uso do malfadado GPS. Resiste-se ao Demónio da tecnologia, e continua-se à procura da sáida de Valência. Fosse para onde fosse. Não foi muito, demorou só cerca de uma hora. E estamos finalmente a caminho de Benidorme.

Ou não.

Estamos a ir para Sul, isso é que interessa. Acho eu que é para Sul. Saímos de Valencia, isso é que realmente interessa!!! Esquece lá Benidorme, fica prá próxima. Granada, here we go.

Onze e meia, estamos em Fuente de La Higuera a esticar as pernas, e a atestar. Não se vê vivalma, nem sequer a ninguém na caixa. Semos só as gentes, quatro gajos de cabedal preto com quatro motos pretas. Atestamos, e finalmente aparece alguém a quem pagar. Aparece la bofía também, e não vai embora enquanto nós não arrancamos também. Mas logo mais à frente faz uma operação stop, a ver se apanhava os tugas em transgressão. Uma estrada onde em quarenta e cinco minutos que lá estivemos não vimos um único carro a passar. Traço contínuo, la bofía ali mesmo à saída. Bonito, lá temos nós que fazer uns 3kms para trás para poder dar a volta. Fazemos a vontade aos gajos, e passamos. Na boa, não fomos catados. Siga para Alicante, próxima paragem antes de Granada...

Uma e meia da manhã, chegada a Alicante, atesta-se motos, e primeiros sinais de cansaço. Acordados há 21 horas, fraqueja-se pela primeira vez, e dado que as bombas estavam muito bem frequentadas, deitámo-nos um pouco, a descansar o corpo, a descansar as motos, e a apreciar a paisagem. Durante uma meia hora, apreciou-se também a paisagem para dentro. Acorda-se, mais algum tempo de descanso e apreciar paisagem, primeira reunião de emergência. Ah, e tal, se calhar pode ser que não se consiga fazer 2000kms em menos de 24 horas.

No kidding.

Duas e trocos da manhã e ainda só tínhamos feito 1200km. Nem quatrocentos dava para fazer em 3 horas, para o Saddlesore 1,6k quanto mais os oitocentos necessários para o SaddleSore 2k. Siga. Tá-se a curtir a viagem, isso é que interessa, pode ser que talvez ainda haja a hipótese de porventura se calhar se conseguir fazer os 2500 em menos de 36 horas para o BunBurner.

A XJ tem que levar óleo, como não podia deixar de ser.

Arranca-se.

Menos de uma hora depois, sai-se para uma saída ninguém sabia bem para onde, e pára-se no meio do nada. Uma placa diz Hinojo, 7kms. São 3.45 da manhã. O Papamuros confessa que 90% desta última viagem vinha aos berros com ele próprio, a discutir já não sabe bem sobre o quê, mas que suspeitava ser filosofia. Perdeu a discussão. O Capitão ouve um barulho e vê algo a aproximar-se, e grita avisando-nos que vem aí uma vaca. Afinal era uma acelerazita. O Dino diz tinha um joelho lesionado à saída de Alverca, mas que agora lhe doem os dois. Alguém lhe diz que tem muita sorte em não ser uma centopeia, porque senão havia muitos mais joelhos que lhe doíam. E mais outras barbaridades que se me varreram da memória, para sorte minha. Memória selectiva. Era oficial, a aventura tinha acabado, agora era uma luta pela sobrevivência, conseguir chegar a Portugal inteiros, e antes do meio dia... Algo nisto tudo me soou muito Apollo 13. Mais uma sandocha, em que metade do pão cai ao chão e oferece-se ao El Farruesco que por ali passava (creio que era um cão imaginário, porque não me lembro de ver nenhum por ali), mais um cigarrito (de cada vez) mais cinco ou dez dedos de conversa, galhofa, estupidez natural e causal (pela hora, pelo sono, por tudo) e... Siga pa bingo.

Mais meia hora de moto. São quatro e cinquenta da madrugada. Mais uma bomba, desta feita em Murcia, parar, tentar abastecer. Duas bombas, e o ridículo: Bombas avariadas, não deitavam mais do que um litro a cada cinco minutos! O que vale é que as motos estavam relativamente cheias, e não chegou a 15 minutos a meter gasolina, cada um que meteu... Tudo morto, cada um arranja um canto e estende-se ao comprido. Descansar os olhos, a cabeça e o corpo no frio e duro chão da estação de serviço. A empregada olha-nos com terror. Adormecemos a aterrorizar a empregada com o barulho do nosso ronco.

Meia hora depois, tudo acorda, o Papamuros reclama que acordou com uma dor lixada no cu, ninguém se acusa, e mais cigarrinho menos cigarrinho (sim, que levei de reserva, já a contar com que pelo menos um maço me voasse) lá a muito custo se arranca.

São sete e meia e o Sol vê-se pela primeira vez, novamente em andamento. Pontual como eu devia ser. Um espectáculo. Está um frio de rachar, o pessoal começa a vestir fatos de chuva para proteger mais um bocadito do frio. A estrada para Granada é fabulosa, a paisagem fenomenal. Fome, frio apertam, e reza-se por um tasco aberto. à terceira tentativa, lá se arranja um. Não há café, mas há uns copos estranhos que se abanam e aquecem sozinhos. Invenções do catano. Há capuccino e chocolate quente à escolha. Um must. São oito e meia da matina, estamos a 1000 e trocos kms do sítio onde temos que estar ao meio dia. A esperança disso começa lentamente a esvanecer-se... Aquece-se, mais uns dedos de conversa a arranjar coragem, uma tentativa falhada do Capitão de tirar um fato de chuva transforma-o num farrapo (o fato de chuva, não o Capitão; esse já estava num farrapo há muitas horas atrás). E não era dele, o fato, era da gaja dele. Mais um ponto para o País de Gales. Paciência, e siga que se faz tarde.

Oito e meia, Guadix, a cento e trocos kms de Granada. Atesta-se, e arrocha-se mais um bocado. Acorda-se e o pessoal arrasta-se mais um bocado. Uns bocadillos e uma bujecas para acordar. Mais um cigarrito ou outro, mais meia dúzia de dedos de conversa, e arranja-se coragem para mais uma etapa.

Uma da tarde, estamos a cento e trocos kms de Sevilha. Atesta-se. O Dino morre num banco de jardim. Papamuros, a razão porque tínhamos que estar em Lisboa ao meio dia, ou seja, uma hora atrás, a muito custo despede-se e arranca sozinho. Digo que vamos com ele em espírito, e de certeza que ele reza para que não. De qualquer forma, a haver alguém a ir sozinho, mais valia ser ele, porque seria o único a ir acompanhado (vide paragem em Hinojo) e tinha alguém com quem discutir, a ver se desta vez levava a melhor sobre ele próprio. Não lhe cheguei a perguntar.

Sem a pressão do horário, já que mais nenhum de nós tinha pressa, e sem a pressão de completar o IronButt, a viagem começou a correr em moldes bastante mais calmos, com paragens (ainda) mais longas, ritmos mais calmos, stress a zero.

Chegamos a Sevilha às seis e meia da tarde. Atestamos com a gasolina mais barata de toda a viagem, €0.999 o litro. Mereceu fotografia.

Aí morreu tudo. Entra-se em Sevilha. Sai-se de Sevilha. Um diz que é para a frente. Outro diz que é para trás. Liga-se o GPS, contra todos os alertas do bom senso. Ainda assim, vou à frente do GPS, em direcção à saída. O Dino "GPS" ultrapassa-me a 200 metros da saída e diz que não é por ali. Volta-se para trás. Inicia-se então uma saga de medo e horror, guiado por GPS, que resultou em duas horas e setenta kms dentro da cidade de Sevilha à procura da saída para a serra de Aracena. Após essas duas horas, desliga-se o GPS, que só por acaso não é mandado da ponte. é porque não havia ali nenhuma ponte. Segue-se o Ventoinha ( Ventoinha à frente?!?!?!? ó desespero dos desesperos!!!!) que triunfalmente leva a caravana em direcção à Serra de Aracena.

Às nove e meia da noite finamente estamos em El Garrobo, à entrada da Serra de Aracena. Atesta-se, e enfia-se mais cafeína pelo organismo adentro. Descansa-se, miram-se as paisagens, um parlapiézito, e ala que se faz tarde. Siga pela Serra, bastante mudada desde a ultima vez que lá passei, há dois anos atrás. Rotundas e mais rotundas, segmentos mais alargados, curvas mais rápidas, já não é o que me lembrava. Mas ainda vale a pena. Paragem a meio para esticar as perna (não o pernil, mas quase...) e siga para Rosal de La Frontera. Meia noite, cá estemos. Despedida de Espanha com um bocadillo de presunto e queijo e redbull pá carola, que a viagem ainda não acabou. Atesta-se à saída, e chora-se pelas ultimas gotas de gasolina a preços minimamente decentes. Entra-se em Portugal, respira-se o nosso ar, que é sempre diferente, sonha-se com preços de gasolina e com estradas dos vizinhos que acabámos de deixar para trás.

Resolvemos parar em Beringel, para descansar e pelas razões históricas que nos tocam a todos.

Alto.

Quando lá chegamos, Beringel está em festa! Sabiam que nós vinhamos, como é óbvio...

Festas de Beringel, duas e meia da manhã, quarenta e cinco horas depois de arrancar de viagem... Festa de terrinha!!! Bora lá siga pa bingo, mal não pode fazer!!!

Vemos lá umas caras conhecidas, e resistimos à tentação de umas bujecas... Em vez disso, siga mais uma lata de um qualquer clone de redbull, mais meia duzia de trocas de conversas, e ala que se faz tarde... 2000 e trocos kms já se fizeram, já só faltam mais uns duzentos. Depois do que já fizémos, estamos na recta da meta!!! Três e picos arrancamos e pára-se em Alcácer do Sal, às quatro e meia da matina.

Olhamos para o preço da gasolina, lembramo-nos que temos que pagar portagem, e entramos em depressão profunda. Lembramo-nos de 24 horas atrás, quando estávamos do outro lado da península, ainda a meio caminho e cheios de força (not) para seguir viagem... gasolina a dois terços do preço, portagens inexistentes, e estradas de jeito. Alas, estamos de volta.

Telefona-se ao quarto cavaleiro, que seguiu viagem acompanhado por ele próprio, mas que, tirando os 70kms em Sevilha, fez exactamente o mesmo percurso que nós, p+ara um photo finnish final, e muda-se a meta de Alverca para o Fogueteiro.

Cinco e trinta e cico da manhã. Oficialmente o final da aventura. Quarenta e sete horas e cinquenta e cinco minutos.

Cerca de dois mil e quatrocentos quilómetros.

Objectivo principal falhado miseravelmente por dezoito horas e meia.

Objectivos que dava jeito fazer um deles, já que a desculpa prá viagem era essa, falhados miseravelmente, e nem me vou meter a fazer contas de por quanto, que é demais.

Objectivo primordial conseguido, superado largamente. Curtimos cumó catano e mais ainda!

Resultado final: Ainda bem que falhámos os objectivos que dava jeito fazer um deles, já que a desculpa prá viagem era essa,porque assim temos desculpa para voltar a tentar pró ano.

Em Rosal, era meia noite e trocos, já se estava a programar a mesma viagem pró ano que vem!

São loucos, estes gajos que andam de moto...

terça-feira, 11 de setembro de 2007

Andar a pé é perigoso!

Dois mil quatrocentos e trocos quilómetros a andar de moto. Nem um único incidente (não estou a falar de acidentes de percurso, que isso foram e muitos, mas fica para outro post).

Ontem a atravessar a porra da rua a pé, para ir bouer um cafezito (leia-se uma mini) faço um entorse, e agora são 15 dias de gesso na pata!!!

Ele há dias em que um gajo à tarde não devia sair à noite...

quinta-feira, 6 de setembro de 2007

Cus de Ferro

E assim preparo-me para embarcar na minha última grande aventura antes de embarcar na grande aventura da minha vida. O que não quer dizer que enquanto estiver a bordo da grande aventura da minha vida não vá embarcar em grandes aventuras, porque hei-de sempre ser um grande aventureiro, mas esta aventura é uma aventura especial porque depois de estar na grande aventura, pelo menos nos primeiros tempos, não me vou poder aventurar em grandes aventuras outras que a aventura maior em que me estarei a aventurar. Portanto esta aventura é especial. Nada que se compare à especialidade da grande aventura, até porque são aventuras diferentes, mas é na mesma especial de corrida, já estava cá na tola há uns aninhos desde que enviei um aventureiro a esta aventura. E agora cá vai de ser eu a aventurar-me. Mais três aventureiros.

Falo-vos do IronButt, Cu de Ferro, na língua de do zarolho. Dois mil e seiscentos kms de moto em menos de trinta e seis horas vai ser obra. Vai mesmo ser preciso um cu de ferro para aguentar, mas como o corpo é feito para sofrer, não há-de ser nada.

É uma voltinha que, se tudo correr bem, nos vai levar desde Alverca até Alverca.

Passando por Badajoz, Toledo, Madrid, Valência, Benidorme, Granada, Torremolinos, Gibraltar, Sevilla, Albufeira, Beja e Évora. Tudo de seguida, a parar só para abastecer, uma sandocha, um cigarrito tudo duma assentada, e siga pa bingo que lá vem mais estrada.

Porquê?

Porque não batemos bem da pinha.

terça-feira, 4 de setembro de 2007

Par de Gordas

Ora aí estão elas. A Prenha e a Prenha por Simpatia I. Entraram este mês na recta final da corrida, a ver quem ganha. Quase a desovar, estas espécies tendem a juntar-se em bandos, e por vezes chamam para o bando, futuras prenhas que ainda não têm nada a ver com o caso. Mas que aproveitam para irem aprendendo para a altura em que engordarem também. Assim, caçam em bando, predando lojas da Chicco mais o raio que o valha e o Ikea à caça de muitas vezes não se sabe bem o quê. Quais predadoras/recolectoras, o ninho enche-se depois de novas pelagens para a criatura que aí vem, fruto de uma qualquer caçada, novas instalações para a mesma, e ainda uma série de outros utensílios/bugigangas/apetrechos que somente as próprias sabem para que serve. E estou convencido que algumas coisas nem elas próprias sabem, mas é giro/fofo/barato/tão-engraçado-que-não-resisti portanto vale a pena ter.

Quanto mais cresce a barriga, mais os instintos primordiais se aguçam, e mais a caça tende a tomar a forma de uma forma de vida. A que não se pode dizer não, sob pena de se perder a cabeça (literalmente, as naifas são aguçadas lá em casa, e as fêmeas não têm medo de as usar!).

E assim vai indo a vida nesta recta final de uma vida, com o início de outras duas.

Madrinha, uma hora pequenina pra ti também...

terça-feira, 21 de agosto de 2007

E cá está a gaja outra vez


Desta feita não se vê lá grande coisa, mas é porque a coisa já tá bem grande, e já acho que começa a tar farta de estar no bem bom, porque não pára quieta. Ainda falta tempo, mas se for como a progenitora que saltou dois meses antes do tempo, já está atrasada...

Mexe e remexe, e abana e salta e pula, e tudo isto de cabeça pra baixo já, dá-me ideias que um dia ainda há-de fugir para se juntar ao circo, já que o pai vai andar a afastar tudo o que é palhaço dela à lei da caçadeira. e o fruto proibido é o mais apetecido...

É giro ver a gaja a debater-se toda lá dentro, a andar dum lado pó outro, enquanto a incubadora se debate e chateia a filha para estar quieta, porque ora lhe dá azia, ora porque se instala confortavelmente em cima da bexiga, ora porque acha que as costelas são parecidas com um saco de boxe. Ainda assim, reza para que ela só resolva sair daqui a dez anos, porque o parto aterroriza.

Por mim, saía só aos 70, assim não tinha que me preocupar em comprar muitos cartuchos pá caçadeira!

segunda-feira, 23 de julho de 2007

Para quem está a trabalhar

Bom, o primeiro vídeo no blog fica para vos mostrar a todos as alegrias de estar a trabalhar enquanto eu estou, bem.... vocês percebem a ideia.

Pois, a vida tem coisas assim, enquanto uns trabalham, outros também não.

Vida difícil...

segunda-feira, 16 de julho de 2007

Ah, e tal, é para o belo sexo

Ah, e tal, é para atrair mais gajas ao estádio.

Não achavam que eu ia deixar passar essa em branco, pois não?

Depois de tanto tempo sem cá deixar nada, tinha que vir com uma parvoíce qualquer.

E a parvoíce do dia, são os equipamentos cor de rosinha. Depois da brilhante ideia de um equipamento secundário azul, aqui há uns anitos atrás, agora a estupidez do departamento de marketing do Benfica conseguiu surpreender tudo e todos, deitando cá para fora uma pérola para todos os lagartos e tripeiros convictos. Já demasiado foi dito relativamente a quão machos vão ficar a Simone Sabrosa ou a Luisona de cor de rosa trajados. Já a Nuno Floribela ninguém estranha, não é?

Estou ansioso pelo início do campeonato, a sério, mesmo... Quero-me rir um bocadinho!

A ver se compro um depois prá Feijoca....

...NOT!!!

Deixo só a título de curiosidade as novas chuteiras para os trambolhões que vão dar na bola.

Futebol é um jogo de Homens, certo?

Não sei porquê, mas isto faz-me lembrar um pouco o que o Brokeback Mountain fez pelos filmes de cowboys...

sexta-feira, 29 de junho de 2007

Metallica still rocks!!!

E ontem foi dia de ter 20 anos outra vez, de andar aos pulos, de curtir um bom concerto da velha guarda, old school of Heavy Metal, como já há anos que não o fazia... Há três, precisamente, quando cá vieram tocar os...

... Metallica!

E hoje é dia de voltar a ter 30 anos, e de perceber que por muito que se queira, já não se tem vinte. A cabeça não tem juízo, e depois o corpo é que paga! E com juros, IVA a 21%, imposto de selo, etc e tais.

Cada músculo que eu mexo, o meu cérebro grita um "ai" em agonia profunda.

Mas voltava a fazer tudo, igualzinho. Valeu a pena cada momento, pela companhia, pelos baldes de cerveja de 75cl, e pelo espectáculo em si!

Os velhos podem estar a lançar álbuns de merda cá pra fora, se calhar perderam a veia criativa de jeito... Mas sabem do que o povo gosta, e dão ao povo aquilo que ele gosta. Por isso é que praticamente se "esqueceram" de tocar musicas dos três últimos álbuns, e então do último, "esqueceram-se" completamente. Podem ter perdido o jeito para fazer música boa, mas não são parvos, porque sabem bem que já tiveram jeito prá coisa. E continuam a ter jeito para tocar, e muito! A melhor banda do mundo ao vivo, pela energia, pela empatia, pela força das músicas.

Vi-os pela quinta vez, e nunca fui defraudado. E mal posso esperar para que saia o próximo álbum, que tá aí a rebentar. Não pelo álbum, mas porque vão ter que fazer outra digressão para o promover, e hão-de cá passar novamente pelo burgo...

E Mesmo que eu tenha 40 anos, hei-de, por umas horitas voltar aos vinte outra vez... Mesmo que para isso, no dia seguinte, volte aos 40 a sentir-me com 80!

segunda-feira, 18 de junho de 2007

Matta, mas não morre!!!

Já lá vão seis meses, e o aperto que sinto no peito continua a não relaxar. Continua tão forte como antes, as lágrimas ainda me dançam nos olhos cada vez que me vens à memória, que não são assim tão poucas vezes como isso. Acho tudo muito estranho, porque apesar de boas cavaqueiras, bons bocados que passámos juntos, e teres contigo os restos mortais da Sylvia, não éramos assim tão chegados, por via das circunstâncias, das distâncias, do tempo. Pensava eu. Porque tu tinhas uma maneira forte de te chegares a toda a gente, e mais ainda de fazer com que toda a gente se chegasse a ti. E isso sendo só quem tu eras, agindo só como agias, sem pretensões a nada, mas fazendo com que toda a gente ficasse com pretensão a tudo.

Tenho medo, muito medo de ir ao Centro ver a Sylvia, porque sei que não estás lá. Ou melhor, não sei, porque para mim, continuas lá, e sei inconscientemente que vou lá encontrar o teu sorriso quando lá for. Só que sei não o vou encontrar, por isso não vou lá. É confuso, eu sei, mas é assim que eu me sinto também. confuso com tudo isto, sem perceber os porquês de algo que não tem explicação, mas que à força toda sempre procuramos uma.

É fodido, e eu sinto a tua falta. E sei que não sou o unico.

Não consigo escrever mais. Carlos, boas curvas....

sexta-feira, 15 de junho de 2007

Promessa quebrada: um gajo bem tenta, mas num dá!

Só me arreparei óspois, mas a posta de pescada que eu arrotei aquando da minha sabedura de que afinal a minha cria vinha rachada foi a nº 50 deste vosso mui estimado blog. Assim sendo, serve a presente para quebrar a minha solene promessa de não mexericalhar mais com números só com o propósito de esfregar na vossa tromba mais um post, alinhavado na desinspiração deste vosso escriba.

Mas como o tempo continua a ser pouco, e a inspiração pouco menos que nenhuma, é com isto que se leva, que dez dias sem despejar nada aqui já estava a ser demais.

Santantónio jássacabou, e foi do baril. A chuva voltou. Mas a chuva foi Sol de pouca dura (foi bonito, o trocadalho, não foi?), hoje já está um dia solarengo, e espero que o fim de semana sejássim também, cheidaSol, que tenho que aproveitar enquanto ainda posso para esticar as rodas à Brianna.

Um fim de semana do baril pa todos vocês, em especial pró Papamuros, pró Puta e prá Minorca, que ficaram esta semana um anito mais perto do caixão, mas alas, calha a todos.

Sábado é dia de bubadeira e Karalhoke à pála destes três! OLÉ!!!

Um agradecimento especial aos que mandaram as melhoras ao rijo do meu velhote, fica a mensagem de que já está aí prás curvas outra vez e bastante mais saudável que eu (também não é difícil....)

terça-feira, 5 de junho de 2007

A vida é uma montanha russa

Em inglês ficava melhor (Life is a Roller Coaster) mas assim fica mais giro.

Ainda há poucos post atrás falava disso, de como o equilíbrio cósmico nos faz dançar no fio da navalha, entre o eufórico e o desastre.

A mim aconteceu tudo de repente nesta ultima semana e picos, com especial incidência nestes dois ultimos dias...

A alegria de saber que vou precisar de uma caçadeira daqui a uns meses, que levou a carruagem da montanha russa ao topo da mesma, foi abruptamente quebrada, mandando-me um tropeção do caraças quando recebo a notícia de que o meu Pai está no hospital devido a um enfarte, puxando a carruagem para baixo a alta velocidade.

O meu mundo caíu, virou-se do avesso e de cabeça para baixo. Um velhote que deveria ter mais saúde que eu, com metade da idade dele, porque faz desporto que nem um cavalo, e alimenta-se mais do que como deve de ser, atirado assim para a beira do abismo por algo que pela lógica nunca lhe poderia acontecer? Se lhe acontece a ele, o que dizer de mim? A injustiça desta vida deixou-me a abanar.

Falso alarme, felizmente, era só uma pericardite, uma inflamaçãozita no coração enorme dum Homem como poucos há. Foi despachada rapidamente, e já está novamente forte como um toiro. A carruagem está a subir novamente.

Susto do catano!!!

Para relembrar que nada pode ser tomado como garantido, que às vezes a gente esquece-se disso...

Isto tá a ficar sério demais, a ver se começo a alegrar isto com umas piadolas pelo meio!

sexta-feira, 1 de junho de 2007

É lixado...



Agradecendo do fundo do coração a todos os que me felicitaram e gozaram comigo pela Feijoca, que foram muitos, quer aqui pelos comentários, quer por mail, quer por telemóvel, quer pessoalmente, quer por sinais de fumo, quer por código morse, quer por telepatia, deixo aqui ficar a frase do dia que me deixaram ontem, para me acalmar um bocado os meus nervos em relação à minha situação presente:

É fodido passar de cliente a fornecedor, não é?.... (copyright Swifty)

Eu tenho uns amigos que são um espectáculo!!!

O que vale é que ele fala por experiência própria!!!

Já me vou habituando à ideia... E poupando trocos para a Shotgun!!!

quinta-feira, 31 de maio de 2007

Alguém me arranja uma coisa destas?

Já tenho aqui o esquemático, a teoria de como funciona. Agora falta só aprender a usá-la. Sim, porque vou precisar, e muito! Acho que vou prá semana já inscrever-me numa academia de tiro, como me foi sugerido pela R. Alguém conhece alguma baratinha?

Está desvendado. O Feijão abriu as pernas, e afinal é uma Feijoca. Acalmem-se as hostes, a tempestade foi feita num copo de água, não vai sair Repiscoleto, nem Teofrasco, nem Lucifer, nem nada do género.

Pois é, foi hoje que soube que é uma gaja que vem aí.

Cadeados triplos em casa, minas à volta do terreno todo, Rottweilers treinados, alarme última geração, câmaras de vigilância num raio de três kms, uma panóplia de cintos de castidade, e com sorte talvez eu se calhar pense em considerar a hipótese de que eventualmente ela aos 72 anos possa sair de casa... acompanhada, pois claro, à antiga!

É assim a vida, pela boca morre o peixe, e quem diz que não quer fazer colchões para os outros se deitarem, (copyright Gajo do Grelhador - tu sabes quem és, vil criatura, intriguista e venenoso) leva com eles e aguenta e não chora! (Sim vil criatura intriguista e venenosa, tu levaste com dois que te lixaste!)

Tou feliz, como claro não podia deixar de ser! Ver as patitas a mexer, já deu para lhe ver os contornos da tromba , e parece que felizmente não sai ao pai, foi estrondoso! Uma manhã como poucas vezes um tipo tem durante a vida, uma felicidade que só quem já passou por ela pode analisar e ver como é. Desejo a todos o mesmo.

A gaja tá do baril, a outra gaja também tá do baril, extasiada, como é óbvio.

A todos os intriguistas e venenosos (vocês sabem quem são) que lá conseguiram os vossos intentos com os vossos agoiros, só prova que a maldade se for veiculada em grupo e com força suficiente, funciona mesmo! E cá se fazem, cá se pagam! Sim, eu sei, por experiência própria...

E pronto, é assim a vida, venha com saúde, linda como a mãe, e inteligente como o pai.

Logo pago um copo a quem aparecer...

Feijoca, bem vinda a este mundo cruel!!!




P.S. - Alguém me ensina a fazer laçarotes? R.?

terça-feira, 29 de maio de 2007

Pensavam que me tinha esquecido, não era?

Mas não!!!

PORTO CAMPEÃO!!!!

Pois é, mais um aninho, mais um campeonatozinho, é a vida, já são dois seguidos, vamos a caminho do hexa, já...

Eu nem ligo muito à bola, mas gosto de ver o meu Porto a ganhar. Torna-se um bocado banal, porque acontece com demasiada frequência. Mas tem piada, não tanto por ver o campeão a ser campeão, mas mais pelos outros a arranjar desculpas por não o serem. Gosto de ver discussões, principalmente daqueles que não vêem mais nada à frente, a dissecar lance por lance de cada jogo, e a explicar que se não fosse o mafioso do Pinto da Costa eram eles campeões.

Rio-me à brava disso, e continuo campeão!

E o Feijão também há-de ser azul, cumó pai, o avô, o bisavô e por aí fora. Uma linhagem de campeões, i say!

segunda-feira, 28 de maio de 2007

Bus ride from hell

Uma ideia que me assolava já há algum tempo tomou forma na ultima sexta feira, na companhia ideal. Não foi como eu tinha inicialmente estipulado, mas foi ainda melhor, com ideias frescas que vieram dos intervenientes.

A ideia era de tomar de assalto um autocarro, de surpresa, conduzido por um mui estimado amigo. E aí dentro depois fazer-lhe a folha e a vida miserável.

Foi mais refinado. Éramos uns quantos que invadimos o autocarro, mas dois tomaram as rédeas da coisa. Um fazia de cego, o outro fazia de gago. O diálogo possível entre os dois, barbaridades que se diziam (ou que se tentavam dizer, no caso do gago) e que se faziam ajudaram a tornar um serão de sexta feira diferente.

Para nós e para os passageiros habituais daquela carreira, nada habituados a ver quer o autocarro cheio, quer uma parelha cego/gago em incessante discussão e sem saber que aquele autocarro não ia afinal para Benfica. Ponto alto, da noite: cego para o gago: "FALA!"; resposta do gago para o cego: "VÊ!!!". E os passageiros atónitos.Também o sr motorista, alta patente do exército, agradeceu o final de tarde diferente. Semos uns bonecos.

Só queria era que tivessem filmado tudo, para mais tarde recordar.

O que por acaso até aconteceu!

A repetir, num autocarro mais cheio, quando o sr da alta patente do exército mudar de carreira (de autocarro, não de profissão).

Definitivamente, se de mais provas precisava, aquela sexta feira acabou po me elucidar por completo.

Sim ainda sou um puto. Ainda bem.

Feijão, hás-de sempre ter um irmãozito mais velho, não muito mais...

quinta-feira, 24 de maio de 2007

Trinta e um mês...

Passado um mês, vejo em retrospectiva a minha vida. Não é fácil, que muitas partes dela estão meio desfocadas, mas mesmo assim, valeu a pena. Está a valer a pena. O balanço é deveras positivo, e só me arrependo de quando cometi o mesmo erro duas vezes, o que felizmente não aconteceu tantas vezes assim como isso. A crise dos 30 já me passou, voltei a ser um Ventoinha normal (seja lá o que isso for).

Já percebi que continuo o mesmo, apesar de diferente, o âmago está lá na mesma, só com menos tempo para se mostrar, mas também isto é uma fase. A vida é um ciclo, com altos e baixos, e se nalguns aspectos estou num baixo, na grande maioria deles estou bem lá em cima, assim como nuns que estou em cima agora estive já muito em baixo, e naqueles que estou em baixo já estive nos píncaros. É tudo uma questão de perspectivas e conjugar tudo o melhor possível. A balança cósmica equilibra assim as coisas, para nunca me deixar eufórico, e ainda bem, porque quanto mais alto se sobe, maior é a queda. Eu sei, por experiência própria.

Assim sendo, acredito que sim, que ainda não foi desta, apesar de ter estado perto, que deixei de ser um puto.

Aquando do Feijão saltar cá pra fora, vão ter que aturar dois, ainda...

quarta-feira, 23 de maio de 2007

Feijão da Gravidez por Simpatia II

Com um atraso descomunal, por mea culpa, deixo-vos aqui o feijão da gravidez por simpatia II.

Nesta corrida a três, estamos todos relativamente em pé de igualdade, ainda nenhum sabe se há-de sair rapidamente até à loja de desporto mais próxima comprar uma bola ou uma caçadeira. Mas o Teofrasco, como é óbvio tem a liderança, não tivesse ele os genes fantásticos que tem. Mas mais uma semanita e já todos vamos estar de sobreaviso.

Quanto a este feijanito, que venha com toda a saúde que eu desejo pró meu. Também vem com genes bacaninhos, e espero que saia parecido com a mãe, porque o pai é muito feio, apesar de pesar só 15 kg.

Vão dando notícias aqui ao burgo, que eu vou anunciando ao mundo.

Um pontapé grande no Gordo, e um beijo para a Schwarzennegger.

Teofrasco Rules!!!

terça-feira, 22 de maio de 2007

Ultimo marco antes do Feijão

Mais um marco. Mais uma desculpa escondida nos números para escrever qualquer coisa. Prometo que não o volto a fazer até chegar aos 5000 tipos(as) sem nada melhor que fazer do que vir práqui cuscar as parvoeiras que eu escrevo virem até aqui cuscar as parvoeiras que eu escrevo. Ora pelas minhas contas, e seguindo numa linha média de tipos(as) sem nada melhor que fazer do que vir práqui cuscar as parvoeiras que eu escrevo que passaram por aqui até à data de hoje, e pela curva descendente de interesse que isto tem tido, aliado a um decréscimo diário não muito acentuado mas constante no número de tipos(as) sem nada melhor que fazer do que vir práqui cuscar as parvoeiras que eu escrevo que vêm práqui cuscar as parvoeiras que eu escrevo, isso pelas minhas contas deverá ser lá para finais de Setembro, princípios de Outubro, que curiosamente coincide com a altura em que o Feijão se vai inevitavelmente fartar da boa vida e saltar cá pra fora para levar um palmadão do obstetra, que se vai arriscar a levar um directo nos queixos se eu o vir a fazer isso.

Portanto, é provável que eu deixe passar esse também.

Mas como nunca fui lá grande coisa a estatística, que no fundo vale o que vale, provavelmente isso não acontece antes de Julho de 2043.

O que também tá bem.

segunda-feira, 21 de maio de 2007

Descubram as diferenças

Vejam lá se conseguem descobrir as diferenças...

Mais um bocadito de trabalho de Photoshop, que eu tanto gosto (e tanto jeito tenho, modéstia à parte) para milk the cow do Ventoinha Herói de BD.

Como hoje é mais um dia daqueles, fica só isto, mesmo.

Mais um remember para quando o Feijão tiver idade para espreitar a net e mostrar aos amigos todos que o pai é famoso (e formoso, também).

Ai, saudades da minha gadelha... um bem haja, Luis Pinto Coelho, por seres simpático o suficiente para retratares o Ventoinha dos bons velhos tempos!

sexta-feira, 18 de maio de 2007

1000 Portáteis

Ali o blog ao lado, da Xuxidiva, apadrinhado por este (é mais lógico o outro ser o padrinho deste, que é mais antigo, e foi o que serviu de inspiração e a gota de água para este começar, mas como eu tenho um ego do tamanho do mundo, fica melhor escrever que o Padrinho sou eu) chegou ao mítico número 1000 (desde que lá enfiei o contador, que o blog já existia há bem mais tempo que isso).

E eu estava lá para ver!

Ficam os parabéns, e uma desculpa para a desinspiração de hoje.

Forças do Mal, i salute you!

E o Teofrasco também, lá da piscina e da boa vida onde se encontra agora.

Eu quero ver se apanho o meu 2500, já que não apanhei o 2000, para ter desculpa para escrever mais um post desinspirado, portanto toca a vir cá hoje, mas com calma... E querm apanhar o 2499, avise-me logo, para eu ser a seguir!

quinta-feira, 17 de maio de 2007

...and the beat goes on


Mais um final de tarde fabuloso, a acabar o dia coma gaja enfiada no aparelhozito para se poder ouvir o cavalgar furioso do coração do Teofrasco. Alive and kicking. Ouvi outra vez o gajo a dizer "eh, pá, tou aqui!".

Só quem passou por elas é que sabe o bem que isto faz à alma, assim aquela sensação de absorção, mas ao contrário.

Agora já entrou em modo de cruzeiro, é só aguentar mais uns mesitos até que o gajo se farte de estar lá dentro e ganhe curiosidade para vir espreitar cá para fora. Concerteza se irá arrepender, porque lá dentro está-se bem melhor, tem piscina privativa, ninguém o chateia nem lhe diz o que fazer, come e dorme às horas que lhe apetece, enfim, um Paraíso. Só falta um vulcão de cerveja e uma fábrica de strippers para ser absolutamente perfeito, mas era capaz de não caber lá dentro.

Agora que penso nisso, será essa a metáfora do Jardim do Éden? Tem toda a sua lógica, é questão de um dia me pôr a meditar nisso.

segunda-feira, 14 de maio de 2007

Ai, Beringel, Beringel...


Nunca mais chega o 5º Encontro!

Com 5 equipas a arrancar em timmings diferentes, uma delas com 372 pontos de encontro, e horários apertados, lá foi mais uma pilha de gente à terra com mais semáforos por metro quadrado no mundo inteiro.

Equipa 1 - XJ 2.5

Arrancou à hora prevista e chegou à hora prevista.

Este gajo devia ser excomungado.

Esta viagem não interessa porque eu não fui aqui.

Equipa 2 - R1; Harley-Davidson

Numa equipa homogénea, composta por uma R1 e uma Harley Davidson, nada pode correr mal. Prevista para arrancar às 19.30, máximo às 20.00, sem falta, obviamente que somente por volta das 22.30 se puseram a caminho. Com integrado, nada pode falhar, vamos chegar a horas e direitinhos a... Faro? Chaves? Praga? Camberra? Não foi, mas por lá andaram perto estes aventureiros, desbravando bravamente (que bem que ficam estas duas palavras juntas) a estrada entre Canal Caveira e Grândola vezes sem conta, até decidirem que voltar à autoestrada e pagar portagem para fazer 5 kms seria o ideal. Tarde, mas chegaram.

Equipa 3 - FJR; CBR1000 RR; ZZR1100; Hayabusa; CBR600 F; Shadow750; XJ; XJ 2.0; Grelhador; se faltar alguma, azar

Outra equipa com horários rígidos, apertados e sem margem para atrasos, preparados para arrancar do ultimo dos 372 pontos de encontro às 23.45. Á boa tradição TLinana arrancaram à uma da matina, entre tendas deslocadas, putos presos no elevador, entre outros quejandos. Tarde, mas chegaram.

Mas divago, que esta viagem também não interessa, porque eu não ia com eles.

Equipa 4 - FJR e PANtroleiro

Dois octogenários que fizeram a viagem sem problemas. Outros que deveriam ser excomungados.

Outra viagem sem interesse, porque eu não viajei na companhia dos velhos.

Equipas diversas que foram chegando às mijinhas - XJ, Ninja emprestadada, R1 de gaja, dois enlatados, mais viagens sem interesse nenhum.

A primeira noite, foi como previsto. Álcool, morfes, conversa da treta até às 8 e picos, em que sobraram os últimos alcoólicos. O resto foi caindo que nem tordos.

O segundo dia foi iniciado com um almoço recheado de kunamis fresquinhos, que estava um calor porreiro, e soube bem essa lufada sonora de ar fresco. Sim, eu sei que havia lá gente que estava a pé mais cedo, e que devem ter acontecido coisas entretanto, mas o que de realmente haja de importante só começa depois de eu chegar ao recinto, como é óbvio.

Um passeio até à casa do povo duma terra lá ao pé que eu diria qual era se me lembrasse, com uma pequena recepção de petiscos e cerveja. O que deveria ter sido uma rápida paragem, terminou algumas horas depois, porque os presentes se recusaram a abandonar o recinto enquanto a cerveja não esgotasse. Por entre sessões fotográficas ininterruptas, até o Feijão bebeu cerveja, generosamente fornecida pelos convivas. E mesmo assim, depois de acabar a cerveja, ainda lá ficaram mais um bocado para ter a certeza, a brincar com as coisas uns dos outros. Ouvia-se bem uns "ah, e tal, deixa-me lá brincar com a tua agora, quem a monta agora sou eu, tu na minha, e depois eu na tua" e quejandos do género. Apesar de ter emprestado o vibrador para gáudio de muitos que se sentavam em cima, resolvi não brincar com a de nenhum.

Houve efectivamente quem saísse mais cedo, mas esses não interessam, porque eu não fui com eles.

Regresso ao recinto, para sair logo a seguir para fazer uma coisa que já não se fazia há algum tempo: beber cerveja e comer petiscos. Outros foram não sei prádonde, mas esses não interessam, o que interessa verdadeiramente aconteceu nos locais onde eu estava.

Mais cerveja, mais petiscos, e eis que chega a hora de jantar, afinal, um gajo tá em crescimento.

Vai chegando a noite, e ausento-me para preparar o grande momento da noite com o humilde Quim Barreiros, mais o desgraçado protagonista desse momento. Trocam-se umas palavras, e lá o Quim diz, "tá bem, prontos, em 35 anos de carreira nunca abri um precedente, mas vou abrir agora, só porque é o Ventoinha a pedir". E assim se preparou o pedido de enforcamento em cima do palco, a arrancar a actuação do Quim. O gajo pediu, a gaja relutantemente aceitou, para não fazer má figura ali em cima do palco, palmas por todos os lados, e mais cerveja a jorrar.

Ao noivo, os meus parabéns. À noiva, os meus pêsames...

Mais cerveja, mais um bando de energúmenos a curtir a musica do Quim, depois a espancar violentamente as pessoas que tentavam sair do recinto, mais um concerto estragado pelos mesmos energúmenos que tiravam o protagonismo à pobre vocalista, enquanto um único segurança dentro das grades tentava a todo custo, porém em vão, controlar as hordas maléficas de galinhas em fúria, mais cerveja, mais petiscos, e ala que se faz tarde, lá prás cinco da matina. Consta que houve quem ficasse até mais tarde, mas como já foi dito anteriormente, se eu não estava lá, não interessa.

Alguém por entre todo o processo ia-se roendo de inveja, afogando as mágoas em garrafas de água por causa do parasita que trazia, que (para já) recusa que a incubadora consuma cerveja.

Dia seguinte com um almoçozito leve, houve quem fosse almoçar noutras paragens, mas esses não interessam, porque eu não fui com eles, e a viagem de volta foi pacífica, com meia dúzia de resistentes. Outros foram mais cedo, mas esses não interessam porque eu não fui com eles.

E para o ano há mais, certamente cheio de interesse, porque eu irei lá estar!

quarta-feira, 9 de maio de 2007

Adeus, tristeza, até depois....



E prontos.

Eu bem tentei, mas não tenho mesmo vida para isto, de estar a despejar parvoíces aqui todo o santo dia. entre férias interrompidas a menos de meio, trabalho a dar cum pau, e bubadeiras pelo meio, alguma coisa vai ficando para trás. E o blog é uma delas. Eu bem queria, mas não dá...

Assim sendo, oficialmente, a partir de hoje (sim, oficialmente, porque para os menos atentos, oficiosamente, já há algum tempo grande que isto deixou de ser uma rebaldaria diária) deixo de escrever diariamente aqui. Para os que tiverem preguiça de cá vir, têm aí um quadradinho ao lado onde podem meter o mail que são avisados cada vez que alguma parvoeira mais pela minha mão aqui vier parar. Se não, venham e vão relendo esta porra toda, há muito para ler.

Para quem se interessa por essas coisas, o Feijão tá do baril, ainda não sei se é Feijão ou Feijoca, a pança da gaja está ligeiramente a inchar, e a badalhoca continua sem vómitos e coisas que tais (tirando ontem, mas suspeito que terá sido devido ao gato putrefacto que resolveu ir dormir o sono eterno para debaixo da lenha e ela teve que o tirar de lá... contam as crónicas que o cadáver meio decomposto até deitava líquido pelos olhos quando ela o agarrou pelas patas, e que deitava um perfume delicioso... um must!).

Vou continuar a chatear o pessoal aqui o mais regularmente possível, mas infelizmente, para já, não todos os dias.

Até uma próxima (amanhã, se calhar, nunca se sabe....).

Ah, e crianças, não se esqueçam... O Ventoinha é o Maior!

A palavra está a ser espalhada, e consta que até no Algarve já há crianças infectadas com este virus!!!

sexta-feira, 4 de maio de 2007

Palavras para quê?

O artista é um bom artista. Luís Pinto Coelho no seu melhor (e o modelo sexy ajuda também um bom bocado!)

Vem na Motociclismo do mês de Maio. Clicky clicky nas imagens para se ver de jeito.

O Feijão há-de se orgulhar de ter um pai famoso...