segunda-feira, 18 de junho de 2007

Matta, mas não morre!!!

Já lá vão seis meses, e o aperto que sinto no peito continua a não relaxar. Continua tão forte como antes, as lágrimas ainda me dançam nos olhos cada vez que me vens à memória, que não são assim tão poucas vezes como isso. Acho tudo muito estranho, porque apesar de boas cavaqueiras, bons bocados que passámos juntos, e teres contigo os restos mortais da Sylvia, não éramos assim tão chegados, por via das circunstâncias, das distâncias, do tempo. Pensava eu. Porque tu tinhas uma maneira forte de te chegares a toda a gente, e mais ainda de fazer com que toda a gente se chegasse a ti. E isso sendo só quem tu eras, agindo só como agias, sem pretensões a nada, mas fazendo com que toda a gente ficasse com pretensão a tudo.

Tenho medo, muito medo de ir ao Centro ver a Sylvia, porque sei que não estás lá. Ou melhor, não sei, porque para mim, continuas lá, e sei inconscientemente que vou lá encontrar o teu sorriso quando lá for. Só que sei não o vou encontrar, por isso não vou lá. É confuso, eu sei, mas é assim que eu me sinto também. confuso com tudo isto, sem perceber os porquês de algo que não tem explicação, mas que à força toda sempre procuramos uma.

É fodido, e eu sinto a tua falta. E sei que não sou o unico.

Não consigo escrever mais. Carlos, boas curvas....

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