By Dino - O Mundo
Decidi que ia a mais uma vampiragem, sendo esta em Évora com os Moto Xaparros, e apesar de ter de ir de carro sozinho atrás das motas, porque ainda não tenho forma física suficiente para me aguentar em cima de uma mota por tanto tempo, apesar da ideia de ir à pendura me ter passado pela cabeça.
Dormi três horas e acordo todo roto, isto de ter estado afastado das lides por seis meses devido ao acidente, deu cabo do meu ritmo, mas tem de haver rijeza.
Eram 8h00 quando arranco para o ponto de encontro na Repsol da 2ª Circular com o Macdonald’s.
Quando chego já lá estava o Tio Fernando e mais pessoal que não conhecia, e fui logo directo tomar um café.
Depois vieram as apresentações e eis que o Ventoinha chega eram 08h15, incrível chegou dentro do prazo horário.
Entretanto chegou o Dias e foi pôr gasolina no ferro, mais conversa, alguns a puxarem pelo cigarro e não arrancamos logo.
Apesar de termos combinado com mais gente no Fórum Montijo às 8h30, já passava dessa hora quando arrancamos da Repsol, já começava a parecer mais um passeio com pessoal da TL.
Arrancamos e eu decido ir atrás das motas e assim foi até á altura da Vasco da Gama, aonde eu decido ir passando o pessoal e ir tirando umas fotos, o que sem pendura e com o braço direito ainda estragado foi uma aventura, mas deu duas ou três fotos minimamente decentes.
A caminho do Fórum Montijo com o Ventoinha à frente e eu com o charuto atrás, brindamos os novatos a viajarem connosco com uma voltinha extra à rotunda, hehehehe.
Chegados ao Fórum Montijo, mais uma voltinha ao parque de estacionamento, hehehehe, e fomos ter com o pessoal que já lá estava á nossa espera.
Assim que paramos, veio logo ter o jipe da segurança connosco, mas o Ventoinha tratou logo da situação e ficou tudo sobre controlo.
Tivemos de esperar por uma mota que tinha se esquecido dos documentos e tinha ido a casa.
Entretanto chegou o Coño que se tinha atrasado a sair de casa, e pouco tempo depois a Lígia e o Vicente passaram por nós no estacionamento, mas olharam para a descontracção do pessoal e decidiram seguir a viagem.
Entretanto chegou a mota em falta e decidimos arrancar, mas tendo o cuidado de ir à frente, alguém que conhecia o caminho, porque com o Ventoinha nunca se sabe aonde podemos ir parar.
Tínhamos decidido fazer a viagem pela N4, porque a ideia era ir em passeio.
As motas todas à minha frente e eu atrás, o que levou que em alguns bocados fosse ficando para trás, devido a não puder ultrapassar, mas assim que apanhava uma aberta, toca de ir pata a fundo para voltar a reagrupar com eles.
Fizemos uma paragem pelo caminho e mais um café para o bucho, isto de ter estado internado tanto tempo, levou a já não estar habituado à cafeína e aquilo dava-lhe com alma, acho que se tivesse bebido um Red Bull, o carro ainda voava mais baixinho.
Com esta paragem juntou-se a nós o PMS que vinha na sua nova ZX-10, acabadinha de ir buscar ao stand, e por isso o atraso.
Arrancamos e desta vez apanho uns bons quilómetros sem puder ultrapassar e para apanhar o pessoal tive de andar acima dos 160 durante um bom bocado, o que vale é que o charuto é largo e aguenta-se bem às curvas.
Entretanto o grupo tinha-se partido em dois, com um grupo mais lento ao qual me colei, e fui com eles até Évora.
À entrada de Évora estava o grupo mais rápido à nossa espera e lá seguimos para o hospital e conseguimos dar com o caminho à primeira, as placas ajudaram e muito.
Quando lá chegamos os Moto Xaparros já lá estavam, bem como pessoal de Lisboa e margem sul, que tinham decidido irem sozinhos.
Eu fui logo dos primeiros do nosso grupo a oferecer-me para a sangria, pois como não gosto de agulhas, se começo a pensar muito nisso, ainda pode passar a coragem, que isto de ser feio, porco e mau, passa assim que vejo uma simpatia enfermeira de agulha na mão.
Faço os testes normais, a entrevista com o médico e para meu azar, sou aprovado para a sangria.
Sou logo chamado e informo que só disponho do braço esquerdo disponível, pois o direito continua a recuperar e não quero arriscar nada, pois os nervos ainda estão a reabilitar e volta não volta começam a disparar choques eléctricos, levando à contracção dos músculos involuntariamente.
Deito-me na cadeira e a enfermeira dispara logo uma daquelas coisas que adoro ouvir, por acaso deixou as veias em casa, é que as minhas não são propriamente das mais fáceis de encontrar, mas sinto a picada e sou informado que correu tudo bem e está a debitar.
Hoje devia estar tão acelerado que nem 5 minutos demorou a encher o normal mais um pouco, tal era o débito.
Agora a enfermeira para me deixar ir levou quase quinze minutos, não sei bem porquê, mas achou que não estava com boa cara e decidiu ir fazendo as coisas com muita calma.
Finalmente acha que estou pronto e toca de meter dois pensos rápidos e uma ligadura por cima de tudo.
Depois sigo para o bar do hospital para renovar o açúcar no sangue, tendo depois vindo cá para fora e ido tomar um moscatel num café ao lado do hospital.
Passado um bocado arrancamos para o restaurante para o tão merecido almoço e mais uma vez vou atrás das motas.
Ainda em Évora fico preso num sinal com mais 4 motas, e quando arrancamos, nem sinal do resto do grupo.
A nós juntou-se o outro carro aonde vinham o João e a Catarina, também eles por acidente tiveram de vir de quatro rodas.
O percurso foi complicado e sempre a abrir em estradas secundárias, com o pessoal das motas de vez em quando a saltar dos assentos, tal era a velocidade a que seguíamos.
Finalmente quando chegamos ao restaurante, fiquei a saber que tínhamos estado perdidos, mas como de costume, conseguimos chegar ao ponto de encontro, e nenhum deles era o Ventoinha, era pessoal dos Moto Xaparros.
Eu, o Ventoinha, a Beta, o Tio Fernando, o Navalhas e a Sá Cortes, tomamos de assalto uma mesa aonde estavam dois gajos que vieram de Coimbra, mas não eram de lá.
O almoço teve algumas peculiaridades como o Ventoinha a ser fotografado a beber sumo de laranja e o Tio Fernando a beber água.
Várias vezes fomos alertados pela Beta para o facto do Ventoinha andar a beber água, mas infelizmente não foi possível documentar tal comportamento anormal.
Depois do almoço alguns de nós foram até à sede do Grupo Motard de Arraiolos com o pessoal dos Moto Xaparros.
Os Moto Xaparros seguiram para os Gosma, tal como o Tio Fernando e o Coño, o resto de nós preparou-se para voltar para casa.
Decidimos voltar pela N4 e mais uma vez fui atrás das motas, e até passarmos por Montemor estava sempre colados a eles.
Voltei a encontrá-los, acho que foi em Vendas Novas, numa bomba de gasolina à saída, tinham parado para abastecer.
Ficamos um bocado por lá e quando decidimos arrancar, avisei o PMS que desta vez eu ia à frente, e que eles me apanhassem.
Saí a todo o gás e ainda passados uns quilómetros recebo uma chamada do Ventoinha que não tinha reparado que eu saí à frente deles e tinha ficado à minha espera, e digo que já estava uns quilómetros adiantado e que continuaria a um ritmo mais lento.
Ao final de bastantes quilómetros fiz uma paragem prolongada, porque estava a estranhar eles não aparecerem.
A certa altura vejo as luzes da mota do PMS e toca de arrancar, quando noto que apesar da minha baixa velocidade ele não se chegava a mim, e reparo que só vejo as luzes da mota dele.
Mantemos um ritmo lento, 80 km/h, e a certa altura em Pegões o PMS passa-me á frente e diz para eu encostar.
Foi quando o informo de que tinha falado com o Ventoinha e do que se tinha passado e combinamos encontramo-nos na rotunda de Pegões, mas assim que entro na estrada, passa por mim o resto do pessoal, tendo parado mesmo antes da rotunda.
Discutimos sobre os trajectos e visto que eu vou para Alfragide, digo que vou apanhar a N10 e depois seguir pela A2 até à 25 de Abril, eles como iam para a outra ponta, decidem seguir pela N4.
Despedimo-nos e eu sigo caminho sozinho, e quando estou a caminho da N10, começo a notar algum cansaço e quando passo por uma entrada para a A2, apanho-a e vim directo para casa, sempre nos 120.
A viagem na A2 foi complicada por começar a sentir dores na canela direita devido a ter de manter o pé numa posição fixa por tanto tempo, o cabrão do pedal do acelerador é leve demais para o meu gosto, e os tendões do antebraço direito vieram sempre a latejar devido ao esforço de conduzir.
Assim que cheguei a casa, o cansaço apoderou-se de mim e só tive tempo de chegar à cama e adormeci que nem uma pedra.
Ficam aqui algumas fotos do dia.
O Tio Fernando e o Ventoinha a ajudarem um pianista a meter oleo na corrente
Hora da partida da Repsol da 2ª Circular
Motos na Vasco da Gama
Foto tirada por mim a grande custo do meu charuto em movimento ao Ventoinha e Beta
Foto no parque de estacionamento do Forum Montijo com o meu charuto
A chegada do Coño na FJR nova dele, na paragem a meio caminho de Évora
A nova ZX-10 do PMS, acabada de ir buscar ao stand uma hora antes
A Lígia e sua comitiva no Hospital de Évora
O Coño e o Tio Fernando na mota da Lígia a cumprimentarem o pessoal que passava
Momento de ternura, com o assumir do amor másculo entre o Coño e o Tio Fernando
Sá Cortes a descansar na sua Fazer
Ventoinha e o Tio Fernando que sem a Sónia estava a mostrar uma faceta menos conhecida, a de gostar de amor másculo
Do que seria que o PMS estava a falar?
O Coño a mostrar que está a passar o prazo de validade
Chegada ao restaurante, algures no Alentejo
PMS recontar a mesma história. Continuo a achar que o assunto devia ser interessante
Foto muito dificil de obter com perigo de vida para o paparazzi, do Ventoinha a beber sumo de laranja. [Nota do editor - isto é uma falácia, uma fraca tentativa de enganar os mais pobres de espírito, obviamente uma montagem, e muito malfeita, por sinal...]
Foto de uma das zonas do restaurante, mais um pouco e tinha sido só para o pessoal das motas
A Sá Cortes a começar a fechar a pestana, valeu a ajuda do paparazzi que a foi mantendo acordada com os flashes. Hehehehe
A Beta passou a tarde nisto, agarrada ao telemovel do Ventoinha a olhar para as fotos da Luciferiana e a suspirar. Foi assim o primeiro dia afastada da filhota, até dava para ter pena, não fossemos nós TL e tivéssemos moído o juizo, mas só um pouco. Hehehehe
O Coño cansado aproveita a cabeça do Ventoinha como apoio, eles lá se parecem entender 
Sá Cortes em acto de circo que acabou com a loiça partida, o que vale é que ninguém viu ... ou quase ninguém
Sá Cortes, aqui dedicada a equilibrar garrafas, a sua veia artistica estava ao rubro
O prato do Ventoinha, como podem verificar só carne, tal é o alarve
Não fosse a Beta, e seria uma dose dupla daquelas bem servidas
Que será que o PMS busca com tanto empenho?
Eu e a Lígia, a minha vitima favorita quando não tenho nada para fazer
Tio Fernando apanhado a beber ÁGUA, e ainda dizem que não gostam
João e Catarina, os virgens na Vampiragem, que vieram de carro, porque dias antes tinham sido albarroados por uma lata
Mais uma minha e da Lígia, olhem para a cara dela, como adora estar comigo. Hehehehe
O Coño não se conteve e foi mesmo sentado à mesa, é o que dá andar a beber tanta Coca-Cola
Foto do ferro do Dias a receber dicas para a customização que vai levar, na sede do Grupo Motard de Arraiolos
