Ghost Rider

É hoje que finalmente vou ver o filme (por mim) mais aguardado dos últimos anos. Ando desde 2001 a seguir a produção, ideias, devaneios, prazos directores, actores, história e afins disto, sempre a ver quando é que finalmente iria ver a luz do dia. É como se fosse uma criança minha, sendo que nada tive a ver com ele. Talvez mais como um sobrinho, que gostamos de ver a crescer, e acompanhamos o mais que podemos, sem poder intervir na sua evolução de forma directa, porque afinal isso é reservado aos pais. Sim, porque ai de quem me venha dizer como é que o feijão deve ser educado. Leva logo uma resposta mal educada.

Mas regressando ao filme. Tem tudo de mim. Caveiras, fogo, sobrenatural, demónios, motos. É o meu sonho de filme, é um personagem que conheço desde os meus tempos de criança (não, não é desde ontem, é de criança cronologicamente falando) em que devorava comics como o tsunami devorou aquelas ilhotas orientais. E tenho pena de não ter tempo nem guito para continuar a poder investir nisso, porque, nevertheless, continua a ser uma paixão minha, adormecida de momento, mas nunca esquecida. É a minha fantasia, é o meu ultimate dream, é a minha escapatória, os comics da Marvel. O Homem Aranha sempre foi o meu favorito, mas, por tudo o que já descrevi acima, este filme é o que eu mais aguardei.

Espero mesmo muito sinceramente não me desiludir muito, senão cabeças vão rolar...

Vou andar à porrada agora, e depois vou ao cinema. Amanhã, entregar a moto.

Tenho práqui uma foto da ultima eco que vai dar para fazer umas coisas giras com o feijanito, se o filme me inspirar...

Tem miolos, o gajo!

É oficial. Massa cinzenta na carola do Feijão. Já se pode dizer que é mais do que os progenitores, o que é bom, que a gente quer sempre mais para os nossos filhos do que aquilo que nós tivemos...

Hoje foi muito porreiro. Ver o maluco a espernear que nem um doido enquanto o ecografista esmagava a pança da tipa que carrega o gajo no ventre com a maquineta de ver dentro da barriga. Já se notam bem as patitas de cima e de baixo, já mexe e já reclama. Vi a caveirita do gajo, o que é sempre giro, também. Viram uma coisa qualquer na nuca e disseram que está ok. Eu acreditei. A sogra da tipa que carrega o feijão na pança é que parecia uma Madalena chorona, ela que desta vez conseguiu ir.

Ouvir o coração do bacano aos saltos é que é sempre uma experiência do caraças. Parece o Mascarilha a vir salvar o dia, mais o Tonto (quem se lembra, lembra, quem não se lembra, é porque é demasiado puto... ah, bons tempos em que se faziam desenhos animados de jeito!!!), a cavalgar furiosamente pela pradaria!

Dá assim como que uma sensação de absorção, mas ao contrário. É daquelas coisas que não dá para explicar. É quando a gente se apercebe que há mesmo vida ali...

Mal posso esperar pela próxima!

Mais trabalho

Sair do bules tarde para ir trabalhar mais ainda? O dinheiro ajuda, mas não é tudo.

A esta hora tou eu a sair do trabalho, onde entrei eram oito e meia da matina, e vou fazer um biscatezito. Ehpá, é chato, mas o guito é bem vindo. Penso no pessoal que tem que aguentar dois bules day in day out, com agravantes de fins de semana pró galheto. Eu não conseguia viver assim. Trabalhar para viver, não viver para trabalhar. O que me faz ainda mais confusão é aqueles que não necessitam realmente, mas que o fazem só para ter mais guito.

E depois ficam com a conta no banco recheada, mas sem tempo para o gastar. Vai de encontro àquilo que já escrevi há uns posts atrás, quando um gajo é puto, tem tempo mas não tem guito, quando um gajo vai crescendo, vai progressivamente (se tudo correr minimamente bem) ficando com mais guito, mas menos tempo para o gastar.

Há que encontrar um equilíbrio. Eu sem os meus tempos livres, para tar com a gaja, para dar uma volta de moto, para tar com o pessoal, dava-me um fanico.

Hoje tou a escrever mais solto a assassinar a lingua tuga, mas deu-me para isso.

Voltando à vaca fria, hoje vou, mas não há-de ser para fazer muita vez. Só o feijão e sustentar o bicho e em estado de necessidade é que me faria aguentar uma cena dessas. Nem comigo. Preferia ter guito à justa e mesmo andar à rasca, tendo tempo livre, do que ter guito à brava sem tempo para o gastar.

Mesmo assim, havia que encontrar um balanço. Fico com medo. A musica Cats in the Cradle sempre me fez um bocado grande de confusão, apesar de a adorar. Sempre mexeu comigo, apesar de o meu velho sempre ter estado lá para mim. Acho que é por medo de eu não poder fazer o mesmo. Um feijão muda as perspectivas dum gajo....

Descobri o Brasil

Não descobri, mas podia ter descoberto. Foi em 1500 que o Pedrito se enganou, fazendo um zig em vez de fazer um zag, foi lá ter não sabe bem como, chegou e espetou uma bandeirinha a dizer que Vera Cruz é nossa. Apesar de já lá estarem umas personagens há já algum tempo, mas isso agora não interessa nada. O Brasil ficou nosso, com as brasileiras todas que lá estavam, e isso é que interessa... Assim como esta lengalenga também não interessa nada, o que interessa é algo a fazer de desculpa para deixar qualquer coisa aqui hoje. Começo a fazer isto vezes demais, mas o 1500 é boa desculpa.

Faz um mês e pouco que comecei com isto com o pretexto de dar o feijão a conhecer ao mundo, e praí 50 indivíduos por dia vêm cá ver se há novidades. Ou meia dúzia deles vêm cá meia dúzia de vezes. Ou um ou dois vêm cá uma porrada de vezes. Não sei, mas também acho que prefiro ficar na ilusão de 1500 visitantes. Mesmo sabendo que é uma ilusão absurda, é sempre bom para o ego, e o meu é enorme.

Ah, e hoje continuo um dia atrasado, portanto aquilo ali em cima do título é mentira, que hoje não é hoje, é já amanhã, por isso ontem não foi hoje, mas hoje faz de conta que foi ontem.

É só para ficar mais bonito e seguido, todos os dias.

Copos e MotoGP

Foi assim o fim de semana, como eu previa, na sexta feira passada.

Sábado, acordar às cinco da matina para empurrar os sogros para Itália. Telefonar às seis da matina ao organizador do passeio sabadesco até Almeirim para o acordar e dizer que a gente também vai. Dormir das sete e picos até às onze, que é a hora combinada. Obviamente que antes da uma as motos não estão prontas para conquistar Almeirim. Tempo Ventoinha, o que vale é todos se ajustam a ele.

O primeiro passeio do resto da vida da Brianna. Foi uma voltinha porreira, um almoço porreiro, servido por uma empregada de seu nome Beta, cujo marido tem a alcunha de...

... Ventoinha!

What are the odds de encontrar uma coisa destas perdida no meio do Ribatejo (Almeirim é Ribatejo, não é? Espero que sim, senão estou a fazer figura de otário...)

Morfes, um whiskyzito, dois, três, e ala que se faz tarde para uma noite de karalhoke na Mansão das Forças do Mal. Mais cerveja, um toque de mestre do Quaresma a deliciar toda a plateia, mais cerveja, e malta a pensar que canta a acordar vizinhos com o barulho. Que não reclamaram, é um prédio de gente santa. Grazie Mina e Vlad, pela bubadeira.

Domingo, às onze à espera do pessoal para vir ver o MotoGP à Mansão Ventoinha. Tudo ainda está sintonizado no Tempo Ventoinha, porque começam a chegar ao meio dia e meio, uma da tarde. Nada que não se esperasse.

O resto é história. Il Dottore fez um passeiozinho no circuito de Jerez, nada de extraordinário, e lá por casa, cerveja a rodos, e uns enchidos do Alentejano (ia dizer o chouriço, mas depois parecia um bocado abichanado) que estavam um espectáculo.

Mais cerveja, boa companhia que ia chegando e indo, e assim se passou um fim de semana.

Que pela lógica deveria ter sido em Puerto de Sta. Maria. Mas não lhe senti minimamente a falta, especialmente pelos relatos que tenho visto já.

Uma cena porreira no domingo foi ter a casa cheia de putos (ok, eram só três, mas deu para ter uma ideia), que, a par da cerveja, se tornaram na alegria daquela casa naquele Domingo. Foi muito porreiro ver in loco o que eu já sabia, que Teofrasco e farra são, além de compatíveis, complementares.

E posso à vontade continuar a ser um puto!

Il Soghri en La Vecchia Signora

Sexta.... já passou e foi mais uma complicada. Tão complicada que foi a primeira vez que nem meti aqui nada. Hoje, para compensar, enfio com 3, para não dizerem que eu ando molengão.

Houve até quem já pensasse que me tinha acontecido alguma coisa... É bom sinal, é sinal que cá vêm espreitar de quando em vez.

Amanhã (isto de escrever no presente o que já aconteceu no passado como se o futuro desse passado ainda fosse desconhecido não é pêra doce... ou então é, depende da perspectiva) vou levar os meus sogros ao Aeroporto. Vou-me levantar às cinco da manhã para o fazer. Boa viagem até Itália.

Tragam-me uma pizza familiar, pra mim, prá fêmea e pró Teofrasco. Se ele não quiser, eu como a parte dele.

O fim de semana promete... Copos, e MotoGP.

Aquilo lá em cima antes do título é mentira, porque como que veio cá já viu, só meti isto hoje. Mas fica mais bonito assim, parece que se mete qualquer coisa todos os dias.

De castigo, ainda tenho que meter mais dois hoje...

Qualquer coisa

Hoje não faço puto ideia do que vou escrever. Mas vou escrevendo.

É lixado um gajo ter brancas, e não ter tempo para pensar no que há-de meter aqui. É uma pressão lixada ter que escrever todos os dias para encher buraco. Mesmo quando a inspiração/tempo é next to none.

Compreendo agora os que têm que estar inspirados todos os dias porque o guito prá cerveja depende disso, e não os invejo. Escrever deveria ser um prazer, não uma obrigação. Devia ser quando a inspiração bate.

Mas se para uns é assim, para outros já vi que é mesmo lixado. Ainda bem que a minha vida não é isto, senão o feijão provavelmente morria à fome.

Markl e afins, i salute you

Azar!

Mais um número giro.

Ainda tava a ver se conseguia o 1234 mas quando fui a ver já tinha passado, ontem. Não tem mal. Este tem mais piada, porque é azar duas vezes. Podia ter calhado a uma sexta feira, de lua cheia, com um gato preto a passar por debaixo de uma escada e ir contra um espelho, desfazendo-o em pedaços, mas também não se pode ter tudo, não é?

Pois é.

Ontem não houve nada a relatar. Ela continua em casa e eu a ser escravizado e a vir trabalhar. Hoje, o dia não foi assim tão diferente de ontem. Com a excepção que vou mexer as banhas mailogo. Como não fumo há uma semana e meia, pode ser que consiga correr mais um bocadito. A ver vamos.

Foi hoje que começou a Primavera, não foi? Porra, podia ter escrito alguma coisa sobre isso, em vez de sobre o 13, que até nem escrevi nada de jeito. Olha, azar.

Azar? Olha, afinal escrevi mais qualquer coisa sobre isso. Fixe. Amanhã se me der na bolha escrevo sobre a Primavera, e sobre como o feijão não vai ter nenhuma prima Vera, nem de qualquer outra espécie, uma vez que semos ambos os dois only childs. Mas nunca fui lonley child. Esse também dava outro tema, hei-de pensar nisso um dia destes.

Intex.

Party à segunda-feira?!

Eh pá, já num acontecia há um tempito! Comes, bebes, bebes, bebes....

Nem foi muito. Mas foi significativo. Parabéns a quem de direito, que bem os merece, por ser quem é e por fazer o pessoal curtir duas pequenas criaturas que espetam um sorriso enorme a qualquer um no pior dos dias. E inteligente a mais reduzida, ao ser do FCP e ao repetir até à exaustão que o Ventoinha é o maior. Ou então vai ser uma grande política...

Foi bom estar com os suspeitos do costume, embora já não sejam tantos, foi bom rever outra suspeita que anda por outras andanças, foi bom conhecer um novo suspeito que vai dar muita água pela barba a quem de direito... Um espectáculo!

Foi engraçado, porque deu para pensar e reflectir em 3 fases críticas que o feijão vai atingir, a meia duzia de meses, os 3 anos, e os 7... E ver que no fim de contas não são assim tão diferentes.

E se eu curto tanto estas criaturas, não vai ser nada difícil curtir o meu um molho!

Bom, pelo menos little people como tu à tua volta não há-de faltar, Teofrasco...

O melhor pai do mundo é o meu

E aí não há discussão. É o gajo que me aturou, que me chagou a cabeça, às vezes até demais, que levou na cabeça de mim, que errou incomparavelmente menos do que acertou para comigo. E ainda bem, porque senão fossem essas pequenas falhas, era perfeito, e a perfeição deve ser uma coisa chata cumó caraças. E depois não tinha piada nenhuma.

Quem me dera ser como o meu velhote quando eu for grande. Sempre foi, desde puto, e sempre será, agora que eu continuo a ser um puto, o meu herói.

Se eu alguma vez conseguir ser para o feijão um décimo daquilo que o meu pai foi e ainda é para mim, vou ser um Homem realizado.

Finalmente consegui fintar o velho e pagar-lhe o almoço, passados tantos anos! E vou levá-lo à bola no dia das mentiras, a ver o Glorioso no seu estádio!

A levar uma trepa monumental do campeão nacional.

Até o feijão vai estar de azul e branco! Sei que levámos um seco dos que ainda não estão maduros, mas também, perder com equipazitas acontece a qualquer um, vejam lá o que aconteceu ainda a semana passada ao PSG...

Até amanhã

Cansado...

Todo roto.

O fim de semana anterior foi sempre a abrir, sem dormir nada. Durante a semana, 1 horita de Shorinji Kempo e mais duas de ténis acho que fizeram o resto do trabalho sujo. Claro que o facto de estar a chocar alguma, não deve ajudar em nada. A fêmea já foi abaixo hoje, ficou na cama o dia todo, a badalhoca.

Cansado, mas feliz. O fim de semana valeu bem a pena. Da mesma forma que creio que este também vai valer, uma vez que conto que conste em não mais do que duas viagens: cama-sofá e sofá-cama.

Já ando a precisar de um desses.

Ergo, tou a ficar velho pra estas coisas.

Ou não.

Porque isso tudo, claro, acontece se o bichinho da Brianna (para quem não sabe, a HD) não zunir alto demais ao meu ouvido. E isso é bem capaz de acontecer, a bem ver, foram quase cinco meses a seco, e a estrada parece não parar de chamar por mim. Mas como até tenho vindo quase todos os dias de moto, menos mal. A ver vamos.

Não sei se já tinha dito, (e dá muito trabalho fazer scroll up, por isso se já tinha dito, digo outra vez) mas a fêmea está assim a modos que meio engripada.

Todos se preocupam com o feijão à pála disso. Eu, ao contrário deles, digo que ainda bem que ela se engripou, para o feijão ir aprendendo o que é a vida, e a arranjar defesas. A maioria do pessoal quer meter os putos numa redoma de vidro. Eu prefiro mandá-lo para o meio da lama, e deixá-lo aprender. Fizeram isso comigo (mais ou menos, que o meu velhote às vezes era um bocadito mariquinhas comigo) e eu saí bem, saí como saí!

E pronto!

Eh pá....

Se calhar, pensando bem.............

E um par de estalos, não?

Hoje vai a rasgar, com bolinha ao canto, que o Gil Vicente em mim vai-se soltar...

Os mais sensíveis, que passem a outra coisa, fachavor...

Tou mesmo fodido!!!

Atão não é que o cabrão do médico da gaja adonde eu fui ontem fez quase de conta que a gente não existe?!

Um médico que enquanto está a ler a papelada dos exames de uma grávida, principalmente na primeira consulta, e a escrever anotações e a passar receitas, está ao telemóvel numa chamada particular, 80% da consulta?

Isto não merecia uma solha bem dada?!?!?!

Que merda de profissional, caralho!!!!

Tou mesmo fodido!

Se acabar por ser este gajo, que eu espero que ou muda a atitude, ou não é de certeza a fazer o acompanhamento, espero que o feijão lhe mande uma cagada à homem para cima, sem fralda!

Arre!!!

E então, bate bate coração...

Prometido é devido, e finalmente, cá está o feijão de há quinze diazitos atrás. Forte como um toiro, com o coração a bater forte, a dizer "Eh, pessoal, tou aqui!!!"

Tive muita pena de não poder ter estado lá na altura, mas são os ossos do ofício... Felizmente, hoje há mais.

Tive também hoje a notícia de que o(a) primeiro(a) gajo(a) que está a correr com o Teofrasco, que teve uma arrancada um tanto ou quanto espigada, encaminha-se a boa velocidade para uma boa corrida, e está a entrar bem nos carris. Ainda bem, força nisso.

Hoje ao final do dia há-de ser hora de ouvir o feijão a dizer que está por ali outra vez. Falta pouco...

Porra de dia que parece que nunca mais acaba!

Uma milena de gente que se perdeu e veio aqui ter

E chegámos assim a mais um numero engraçado. Desta vez não tenho grandes coisas a dizer sobre o numero mil, a não ser obrigado às pessoas que tiveram a paciência de visitar este espacinho na sua essência dedicado ao feijãozito que praí vem.

Dá mais ou menos uma média de 50 pessoas por dia a chular o patrão à força toda, que enquanto lhes paga o ordenado, andam a ver coisas na net fora do âmbito de trabalho, ou que chegam a casa e em vez de irem fazer uma feijoada, vão-se agarrar ao computador.

Não tá mal.

A minha inspiração do mês foi toda usada ontem, por isso nos próximos dias não esperem nada de especialmente digno de reparo da minha parte.

Amanhã a ver se deixo a nova foto do Teofrasco que já está prometida há meia duzia de posts atrás, mas que por uma razão ou por outra (leia-se: esqueço-me sempre da ecografia no carro e depois tenho preguiça de ir lá abaixo buscá-la para a passar no scanner), até porque ao final do dia há-de vir outra. Já tem onze semanitas e picos, e pelas contas da minha sempre atenta prima (adoro-te) já deve ter assim mais ou menos o tamanho do meu dedo médio na posição em que o tenho quando um enlatado me tenta fechar o caminho quando vou de moto.

Tá a ficar grande, o gajo!

O sorriso de uma criança

Há algo melhor do que o sorriso de uma criança?

Há. O sorriso de uma criança com poucos motivos para sorrir.

E há algo melhor do que o sorriso de uma criança com poucos motivos para sorrir?

Pode parecer egoísta, mas há.

Eu saber que sou eu a provocar esse sorriso.

E há algo melhor do que o sentimento de provocar o sorriso de uma criança com poucos motivos para sorrir?

Há.

Fazê-lo, quando faço aquilo de que mais gosto. Andar de moto.

Este fim de semana foi assim. Espectacular em todos os sentidos, diria até, perto da perfeição. Copos, motos, companhia excelente, duas acções altruístas que nos fazem sempre sentir muito bem no final do dia e com o sentimento de dever cumprido, a saber que servimos um propósito maior do que o nosso próprio umbigo.

Motoexpo na FIL com cerveja de borla, festa dos 20 anos do M.C. Lisboa na sexta feira.

Sábado, o evento quadrimestral da dádiva de sangue com o pessoal das motos na parte da manhã, almoço e depois uma daquelas viagens que eu adoro, de 7 horas para fazer 200kms, com curvas qb, paragens longas na amena cavaqueira, cerveja a rodos numa paragem de quase três horas no M.C. Marquês de Pombal, jantar às onze da noite num tasco onde gargalhadas não faltaram, um snookerzito e umas minis para terminar a noite.

Domingo, acordar cedo para me ajuntar a uma caravana de 47 motos, 90% ferros, num evento dos Star Riders, o Egg Run, uma espécie de Pais Natal motards, mas por alturas da Páscoa (e sem fatos de coelho, embora a algumas motards até provavelmente lhes ficaria muito bem), e seguir para o Centro de Juventude S. Francisco de Assis, onde algumas dezenas de crianças carenciadas, de afecto, de dinheiro, de praticamente tudo, nos aguardavam. A alegria delas ao nos verem a chegar com as motos foi qualquer coisa de indescritível. Assim como quando receberam todas as prendas que lhes levámos, e se deliciavam com as guloseimas que lhes demos.

Mas o melhor estava ainda por vir. Os putos maravilhados enquanto fazíamos de carrocel com eles, à pendura nas motos, rua acima, rua abaixo, volta e troca de puto, "agora sou eu, agora sou eu". Não há palavras.

Não há palavras que comecem sequer a descrever o sentimento que é dar esta alegria aos putos, que tiveram um dia que se hão-de lembrar para o resto das suas vidas.

Como não há palavras para descrever também o coração a partir-se quando os deixámos, em que nos perguntavam insistentemente se lá voltávamos depois do almoço... E que quando dizíamos que não, respondiam, "está bem, então até pró ano". Ou o Henrique, uma das crianças, a dizer para um dos que nos acompanhava, para que voltasse, mas não no Verão, porque ele nessa altura não estava lá, estava de férias.

Podia escrever muito mais, mas nada ia começar por descrever o que se sente.

Só lá estando.

E ainda bem que estive. E vou estar sempre que puder.

O feijão nem sabe a sorte que vai ter por poder ter as condições de vida que vai ter, como cada um de nós não imagina a sorte que temos. Ainda bem que assim é.

Mas que, de quando em vez, nos lembremos de todos quantos não têm a mesma sorte, e que devolvamos alguma da nossa.

Vale a pena. Por eles, e por nós.

Vim à FIL

Tá fraquinho. Ferros a dar cum pau, menos mal. O stand da motoreport tá cheio de customizações, vale bem a pena.

O stand do MCV tem cerveja à borla. Ainda praticamente não saí daqui, e é de onde vos escrevo estas palavras, já a ver dois teclados e dois monitores.

Por causa disso, por aqui me fico.

Atrás de mim, a mulher diz que eu prefiro o computador a mandar uma queca. É mentira, como o feijão é prova disso...

Tenham um bom fim de semana.

Dia de gaja

Não me vou enfiar no cliché de todos os dias deviam ser dia da mulher, ou na piada fácil do "hoje é dia da mulher, todos os outros são dias do homem".

Quer dizer, não ia, mas já me enfiei. Paciência.

Fica um trabalhito que eu fiz há uns anitos atrás e que me valeu uma t-shirt muita porreira da Harley (obrigado, Dulcita).

Como está um bocadito esbatido, transcrevo o texto.

O brilho nos olhos do amor de mãe
A alegria inocente da adolescente
No trabalho, empenhada como ninguém
Na cama, o seu fogo ardente
Na companheira, a incansável dedicação
Na amiga, o enorme coração
Nas lágrimas quando chora, quando ri, porque sim
A paixão, o amor, o fulgor, a razão
A avó, quando mima o querubim
Tem orgulho naquilo que és
Em tudo aquilo que podes ser
Tudo isto, muito mais
Mulher...

Ta bem, pode parecer um bocadito rabichola, mas também o parecia o Camões, e não era por isso que deixava de comer gajas a torto e a direito à pála dos seus poemas!

Feijanita, se saíres com crica, este é o teu dia também. Bom dia pra ti. E para todas as gajas.

Gravidez por simpatia II

E pronto.

Cuidado, mundo, que isto pelos vistos pega-se e bem, anda praí uma epidemia. Já vão três!

Mais um par que se reproduziu, e o resultado não vai tardar a aparecer. Espero que não venha com a fronha do rapaz, porque senão, tenho pena do puto (ou puta).

E como este vem atrasado, é mais um a quem posso dizer que o meu é maior có dele.

Toda a sorte do mundo prós outros dois Teofrascos que aí vêm. Obrigado por ajudarem a contribuir para a sobrelotação do nosso Planeta, e contribuirem para esgotar os recursos naturais mais rapidamente.

O feijão continua à frente na corrida, e se sair ao pai, há-de ser um dos que vai contribuir e muito para ajudar à escassez de cevada...

Fui buscar a moto hoje

E estou amuado, porque tá a chover.

Mas a moto está linda.

Mas está a chover. E fiquei amuado.

Por isso, hoje fico-me por aqui.

Isto está mesmo a ficar pobre... Tenho que ver se espevito isto um bocadito.

Amanhã, talvez... por hoje, acabou-se, e podem ver pelo adiantado da hora que já fiquei no bules tempo demais! Isto tem andado complicado...

Feijãzito, espera aí sossegadito que o pai já vai pa casa.

O Número da Besta

666 visitantes.

Porreiro, mais do que eu esperava em tão pouco tempo.

Sem tempo para mais, deixo-vos com variações do mesmo.

• 660 -- Número aproximado da Besta
• DCLXVI -- Número romano da Besta
• 666.000000 -- Número da Besta de alta precisão
  
• 0.666 -- Número da Milibesta
• / 666 -- Denominador comum da Besta
  
• 0.005015 -- Reciproco da Besta
• 666i -- Número imaginário da Besta
• 1010011010 -- Número binário da Besta
• 443556 -- Quadrado da Besta
• 2.8235 -- Log da Besta
• 6.5913 -- Ln da Besta
• 1.738E289 -- Anti-log da Besta
• 6.66E2 -- Número científico da Besta
• 29A -- Hexadecimal da Besta
• 666! -- Factorial da Besta

E pronto.

Vocês são todos umas bestas.

Menos o feijãozinho, que não é Besta, é Bestial!!!

Vou pó Alinteijo!!!

É memo isso. Vou pa Borba mais o feijão e a progenitora. Não há muito mais a dizer, até porque não tenho tempo para escrever e já estou atrasado.

Foi mais um dia de cão.

Vou afogar as mágoas em vinho alentejano, e voltar para casa de motorista, se tudo correr bem, em estado impraticável (eu, não a motorista). E de borla, que é mais um enforcamento.

E pronto, por hoje é só.

Bom fim de semana, um beijo e um queijo, adeus até à próxima, e não façam nada que eu não fizesse.

Prá semana vou tentar ser um bocadito mais criativo, até porque já tenho mais uma fotografia do Teofrasco para meter aqui.

E a moto vem na segunda feira!!!

P.S. - Começo a pensar se não devia seguir aquela velha máxima do se não tens nada de jeito para dizer, mais valia estares calado, em vez de tentar actualizar esta porra todos os dias sem meter aqui nada de jeito... fica uma sugestão, aguardo os vossos comentários nesta matéria.

Gravidez por simpatia

Parece que não fui o único a marcar golo.

Há estudos que dizem que mulheres que vivem juntas, ou que se dão frequentemente umas com as outras tendem a ter o Benfica a jogar em casa sensivelmente ao mesmo tempo.

Afinal com a feijoada é igual, uma vez que alguém próximo que estava há algum tempo numa de "ah, e tal, e se a gente se reproduzisse? - olha, boa ideia!" também lá acertou com o esquema.

Já cada uma foi à sua ecografia. Os feijões medem-se aos milímetros, o meu tem 22, e o dele tem 18.

Fiquei contente porque pude mandar mais uma piada ao gajo:

"O meu é maior có teu"

Assim cumássim, agora as gajas estão a fazer uma corrida! A ver quem chega à meta primeiro.
O meu feijão vai de Harley, o outro vai de carro. Mesmo assim, com o novo carburador S&S que lhe meti agora, acho que quem se vai chegar à frente há-de ser o Teofrasco!

To be continued...