quinta-feira, 8 de março de 2007

Dia de gaja

Não me vou enfiar no cliché de todos os dias deviam ser dia da mulher, ou na piada fácil do "hoje é dia da mulher, todos os outros são dias do homem".

Quer dizer, não ia, mas já me enfiei. Paciência.

Fica um trabalhito que eu fiz há uns anitos atrás e que me valeu uma t-shirt muita porreira da Harley (obrigado, Dulcita).

Como está um bocadito esbatido, transcrevo o texto.

O brilho nos olhos do amor de mãe
A alegria inocente da adolescente
No trabalho, empenhada como ninguém
Na cama, o seu fogo ardente
Na companheira, a incansável dedicação
Na amiga, o enorme coração
Nas lágrimas quando chora, quando ri, porque sim
A paixão, o amor, o fulgor, a razão
A avó, quando mima o querubim
Tem orgulho naquilo que és
Em tudo aquilo que podes ser
Tudo isto, muito mais
Mulher...

Ta bem, pode parecer um bocadito rabichola, mas também o parecia o Camões, e não era por isso que deixava de comer gajas a torto e a direito à pála dos seus poemas!

Feijanita, se saíres com crica, este é o teu dia também. Bom dia pra ti. E para todas as gajas.

1 comentário:

Anónimo disse...

Pois...mas para isso devias saber fazer poemas a sério e tens razão...é mesmo rabicholas!

Um abraço