quinta-feira, 18 de setembro de 2008

Viagem: Dia 13 - Algures a 100km da Fronteira -> Alverca (Finalmente!)


Acordo com as bombas a abrir, e está um frio do camandro. Acho que na viagem toda não apanhei tanto frio. Destrancam a casa das máquinas, e é mesmo para lá que eu vou arrochar mais um bocadito, pelo menos até haver sol...

Oito horas lá me levanto, atesto, agradeço, e arranco dali pra fora, com pressa para sair deste país estúpido sem bombas abertas a horas decentes.

E porque também o aparecimento do sol não fez nada para acabar com este frio absurdo que se sente hoje. Para ajudar, uma ventania descomunal...

Em Badajoz, atesto outra vez. 100km. 10L. Não admira muito, quando esses 100km foram feitos entre os 170-190... Não há milagres.

Em Elvas, finalmente um café digno desse nome, depois de tantos dias. E uma torradita e um galão para ajudar a aquecer, que está ainda um frio do camandro, embora já não tão camandro como estava quando arranquei. São os ares do Alentejo...

No tasco, reparo numa coisa esquisita que já não via há tanto tempo, e que agora percebo que nem sequer me lembrei durante estas duas semanas que existia: uma televisão. Estranho mais ainda pelo facto de o gajo estar a falar português... Já não ouvia disso há algum tempo, a não ser quando me punha feito maluco a falar sozinho.

Sigo para Évora, onde uma pequena mas excelente comitiva me dá as boas vindas a terras Lusas. É o Ramon e o Hulk dos MotoXaparros, que me levam a encher o bandulho. Obrigado, pessoal...

Dois ou três deditos de conversa, e siga, que é dia de trabalho, para eles, e dia de chegar a casa, finalmente, se tudo correr bem, para mim.

Já não digo nada!!!

O resto foi uma viagenzita sem incidentes pela nacional, atravessar a Vasco da Gama, e chegar a casa.

Matar saudades. Da graúda também. Mas especialmente da miniatura. Entranhou-se bem a gaja, e duas semanas longe fazem mossa...

Home sweet home.

Hoje foram 361km.

Acabei com 6.700km.

Pró ano há mais...

Chegada a Portugal

Évora, a caminho dos morfes

Hulk e Ramon, comitiva de boas vindas

Home sweet home, logo a seguir à ponte

Viagem: Dia 12 - Pinera -> Alverca?


Hojo é que é... É hoje que chego a Alverca. São 1.300km, sem bares bikers pelo caminho!

Pequeno almoço no hotel, com bolsos grandes, para poder levar também o almoço e o jantar. Mando dois berros à puta da mulher da limpeza que não pára de me chagar os cornos a dizer que eu tenho que me despachar, até que ela resolve ir chatear outro. À saída, devolvem-me a espada.

Arrisco ainda um cafezito no Correcaminos para a despedida, e felizmente, apesar de mais uns dedos de conversa, lá me consigo escapulir dali pra fora. Siga pela marginal até Barcelona. Com o intuito de não entrar na cidade, senão, já sei que vão ser mais duas horas para conseguir sair dali...

Engano-me, e entro pela cidade adentro.

Duas horas para sair dali.

Farto de cimento e trânsito. Começou mesmo a dar-me o badagaio, a certa altura... Quero natureza, quero campo, quero estrada aberta! Senti-me ali completamente claustrofóbico.

Quando finalmente saí, apanhei a nacional e apanhei verde à beira da estrada, fiz uma estirada de 220km. Só não fiz mais porque tinha que abastecer, antes que por algum infortúnio ficasse sem gasosa.

Mas óbvio que isso não vai acontecer, com tantas bombas que há por aqui... Foi mesmo só para não arriscar. Apesar de ser uma parvoíce pensar que não vou encontrar uma bomba aberta...

Vou encontrando vários grupos de HD's pelo caminho, que se dirigem à concentração Big-Twin de Castellón. Também gostava de ir, mas o tempo já escasseia. O Sol vai torrando.

Em Sagunto, acontece-me mais uma coisa que já não me acontecia há muito tempo...

Perco-me dentro da cidade.

Vale-me o TeleGPS, desta vez, via Capitão.

Mais uma estirada de 230km até El Picazo. Pelo caminho, apanho um por do Sol fabuloso, o ultimo que vou ter na viagem, e o mais bonito até agora. O céu parece estar em fogo. E tenho direito ainda a um encore, porque o Sol se põe por detrás das nuvens, no horizonte, e reaparece depois por debaixo delas. Até o Sol se despede de mim!

Em El Picazo, atesto, já a anoitecer. Ainda fazia mais uns kms, mas encho aqui. Não que vá ficar sem gasolina, com tantas bombas à beira da estrada... É a segunda vez na viagem toda que abro a reserva. A primeira foi na estirada anterior.

Sigo em direcção a Ciudad Real, pela nacional, passando por Manzanares.

Manzanares é uma cidade, na qual eu não quero entrar para não me perder, tento ir à volta.

Não é preciso dizer mais nada, pois não?

Uma hora depois lá saio de Manzanares em direcção a Ciudad Real.

Entretanto, passam-se 180km sem um unico posto de abastecimento aberto. Lá encontro um, e atesto.

Mau...

Bom, mas também só faltam 340km até Badajoz... portanto só preciso mesmo de mais umas bombas, e estou em casa, o resto pode estar fechado à vontade...

Passam-se 210km. Abro a reserva. Não há um unico posto aberto. Se calhar é melhor baixar o ritmo dos 130 para os 80, 90, para fazer mais uns km à procura de umas bombas.

240km, já na reserva... Não devia ter feito aqueles km todos nos 150/160... A reserva já tá a acabar.

Porra.

Ando a vapores.

São 4 da matina.

Estou a 100km da fronteira. Já não me safo. Ainda não é hoje.

Vou ter que ficar a chonar aqui nas bombas fechadas, e esperar que abram de manhã para atestar.

Hoje fiz 1073km.

Vou com 6339km no lombo.

Marginal até Barcelona

Só para não dizer que não tirei nenhuma foto em Barcelona

Daqui prá frente, pôr do Sol, e céu em fogo













Mosquitada ao fim do dia

Viagem: Dia 11 - Narbonne -> Alverca?


Estes gauleses são doidos!!! Às sete da manhã já estão no supermercado para irem às compras!!!

Bom, não me faço de rogado, e vou também com a maralha, aproveitar para tentar comer alguma coisa decente para o pequeno almoço, fazer a barba, lavar a sovaqueira. Uns croissaints e umas talochas de fiambre, mais um litro de leite, e tá aviado. Enquanto tomo o meu merecido repasto, um sujeito andrajoso dirige-se a mim, e começa a falar francês para mim. Surprendendo-me a mim mesmo, não só o consigo perceber, como até ele próprio me percebe também! É um sujeito viajado, anda há 30 anos a dar umas voltas pelo mundo, por aqui e por ali, ficando onde calha o tempo que se sentir bem. Aquilo que eu andei a fazer estes ultimos dias, portanto, mas em larga escala. Um modo de vida com que eu me identificava perfeitamente, e na volta o que me safou disso, foi mesmo ter constituído família. Fiquei ali ainda durante um bom tempo a partilhar com ele histórias e o meu pequeno almoço. contou-me como há 20 e trocos anos foi até ao Cabo Norte numa não sei quantas 125. Foi ali uma horita bem passada. Despedimo-nos, ele foi para a sua 4L e eu montei-me na moto e segui viagem.

O tempo está porreiro, solzito, mas ainda sem estar a torrar. Vou rezando para que a gasosa dê até entrar em Espanha, onde sempre fica maibarato atestar.

Ao meio dia estou a passar a fronteira, na Junqueira. A gasosa chegou, atesto agora aqui. Ainda fiz ali uma estradita porreira até à fronteira, nos restos dos Pirinéus.

Bom, vai ser um esticãozito, e vou andar a noite toda, mas é hoje que faço uma etapa épica e chego a Alverca.

Desço pela nacional II em direcção a Barcelona, que além de paisagem bonita e umas curvitas jeitosas, tem também umas (muitas) jeitosas com curvitas na paisagem.

São putas, á beira da estrada, e há mais delas do que marcos de kilometragem!!! Já tinha visto coisas semelhantes pelo nosso burgo, mas é uma ou outra quando o rei faz anos espalhadas algures... Ali, é de 500 em 500m, com cadeirinha, guarda-sol, mesita, tudo a preceito, tudo a que têm direito. Menos roupa, essa é que era pouca... por isso é que deviam estar a li, a ganhar uns trocos para comprar uns trapitos para se taparem melhor... imagino que sim.

Ou na volta, até eram guias turísticas...

Fiquei sem saber, também não perguntei.

Quero é chegar a Portugal hoje.

Passando por Pinera, vejo um bar biker à beira da estrada, de que o Capitão já me havia falado. O Capitão que entretanto já tinha chegado a Lisboa há uma semanita atrás, esqueci-me de o referir há uns dias atrás, quando ele me avisou. Foi ele, aliás, que me traçou o caminho de volta desde Montpellier. Um bem haja ao homem do leme por SMS. Quanto aos outros viajantes, não sei nada deles, nunca mais disseram nada. Espero que esteja tudo bem, e deve estar, porque as más notícias correm depressa.

Voltando a hoje, o bar biker.

Pensei "bom, é um desperdício não para aqui. Vou beber uma, tirar umas fotos para mais tarde recordar, e por-me a caminho, não me posso demorar muito".

É uma da tarde.

.......


São quatro da tarde.

Já bebi 4 canecas de cerveja. Já almocei. Já bebi um jarro de Sangria. Já bebi um café com rum. Já bebi 3 shots de Jack Daniels. Já tenho um quarto de hotel marcado, já lá tenho as tralhas dentro. Já tenho a noitada organizada.

Porra, o que é que aconteceu aqui?!...

Rewind.

Entrei no Correcaminos, o tal bar.

Muito porreiro, bem decorado. Estão lá bikers espanhóis, que começam a meter conversa típica do de onde vens, para onde vais, depois de oferecerem uma cerveja. Lá contei mais ou menos a minha jornada, e ficámos na conversa, que foi puxando conversa. Depois não me deixaram mais sair dali, dizendo que hoje eu não ia ser um motociclista solitário, porque o espírito é mesmo esse, de não conhecer o pessoal, mas respeitar a atitude, e conviver, conhecer.

E é. Foi espectacular o espírito que encontrei ali. Não consegui, nem queria ir embora.

Fiquei nos copos com o pessoal até às sete, mais com o Angel, que tratou de organizar as coisas, e não me deixou pagar.

Às sete, já bem tratado, para o hotel, para me pôr de molho, e descansar um bocadito, que a noite prometia. Um detalhe, a espada teve que ficar na recepção, provavelmente tinham medo que eu fosse estraçalhar alguém...

Isto está mau.

Estou debilitado, e o álcool está a fazer efeito. Ou então o quarto está mesmo a girar...

E a noite ainda nem sequer começou. Literalmente...

Por volta das dez vêm-me buscar. Trinca-se qualquer cousa, bebe-se muito, até o ultimo bar fechar. Depois, disconight com eles.

Mas musicas de macarenas e afins suportam-se durante 15 minutos, com muito esforço. Desculpei-me com o cansaço, e ala que é cardoso para o hotel ali mesmo ao lado.

Acabei por não chegar a alverca hoje, com este pequeno precalço... Mas amanhã, é de certeza!!!

Dos cerca de 1500km previstos para hoje, fi-los quase na totalidade... faltaram-me só 1234km.

Assim, hoje foram 266km.

No total, já lá vão 5266km.

No seguimento do suspense da minha dormida hoje, isto era a minha perspectiva quando acordei

Hell's Angels em Girona?

O Bar Biker Correcaminos

O interior do bar

Eu, o angel e o Pepe

Já no bar da praia, o Angel e o Coiso


E pronto, desfeito o mistério, foi mesmo aqui a minha camita na noite passada! Abrigado da chuva, abrigado do vento (não eu), aquecido pelo motor da moto, saco cama, e siga pa bingo.

Viagem: Dia 10 - Génova -> Narbonne


Acordo pelas 7 com o verdadeiro despertador biker: o reflexo do sol nos cromados. Com um acordar destes, o dia tem que correr melhor do que ontem!

Também não é muito difícil...

Pequeno almoço, uma barrita de isostar e um café auto-aquecível, que considero ser a oitava maravilha do mundo, btw, não sei como é que não entrou ainda no nosso mercado (nem em mais nenhum, porque só vi isto à venda em Espanha, mesmo), arrumar a trouxa, e cá vou eu.

AE até Génova é um espectáculo, já que de AE tem pouco... São curvas e contracurvas, com velocidade limitada a 90km/h, no meio de tuneis e viadutos. Comecei aqui a tentar contá-los.

Pelo caminho, vou tirando umas fotos, em andamento. Já há alguns dias atrás falei da simpatia dos motociclistas franceses, que cumprimentam todos, embora em França o cumprimento pode ser o tradicional V, ou com o pé, principalmente quando nos ultrapassam.

Mas pelos vistos são adaptáveis.

Num dos viadutos, estico o braço esquerdo o mais que posso para cima, para tirar uma foto.

Nisto, sou ultrapassado por um motociclista francês, que ao ver-me de pata esticada, lá deve ter pensado que na minha terra é assim que se cumprimenta o pessoal das motos. Vai daí, passa por mim também com a pata toda esticada, e desaparece assim.

Boa onda.

Por volta das onze e meia, estou a chegar a França, e dez minutos depois, estou no Mónaco. Dos túneis, perdi-lhes a conta lá para os oitenta e picos, mas estimo que tenham sido entre 120 e 130, algures por aí, em cerca de 200km desde que eu arranquei de Génova.

No Mónaco, atesta-se, e bebe-se uma buja a €6.50 no mesmo tasco, o Bambi, onde estive há uns dias atrás. O empregado reconhece-me, e chama o patrão, que é o dono da HD lá do sítio, ou o presidente do motoclube de HD's lá do sítio, acabei por não perceber bem, já que o meu francês não é nada de extraordinário. Bem podia ter oferecido a porcaria da bujeca.

Hoje decido-me por Montpellier, um objectivo modesto, a ver se o consigo ultrapassar outra vez.

Mais uma voltinha pelo Mónaco, para conhecer aquilo de dia, outra vez o circuito urbano de F1, e siga pa bingo, para Nice, e em direcção à minha saudosa estrada de Cannes para St Raphael.

Novamente fico maravilhado com aquilo, embora feita do lado de fora seja, por motivos óbvios, bem melhor, uma vez que vamos do lado do mar.

Tento recriar a filmagem que fiz em Faaker See, mas a tecnologia não é de ponta, e resulta em filmagens frustradas. Sem problema, ficam as memórias que nunca se esquecem. A não ser que aquele alemão com nome esquisito que já não me lembro me resolva fazer uma visita.

De St Raphael a St Tropez, pesadelo de marginal, por causa do trânsito, que eu já sabia que ia ser assim, mas enfiei-me lá na mesma, só para ir à beira-mar. Mas se calhar não devia ter ido, e aproveitava melhor as estradas que estavam para vir. Das oito e meia às onze, 200km. Depois, e mesmo com as paragens no Mónaco e em Cannes para comer, 130km até às seis e meia da tarde foi um bocado demais... Azar, prá próxima, escolho melhor...

Assim, em St Tropez, apanho novamente a estrada do precipício eterno para Toulon, mas desta vez, do lado de fora, sem nenhuma protecção, só o penhasco mesmo, e a anoitecer. Pura adrenalina...

De Toulon para Aubagne, mais uma fabulosa estrada de montanha, que eu já tinha feito no sentido inverso de dia, agora faço-a à noite. curvas fantásticas, piso espectacular. Muito bom, mesmo... Só tenho pena de não a ter feito de dia outra vez, mas não se pode ter tudo...

Ao chegar a Marselha, sou flashado. Primeira vez, que eu tenha reparado, espero que aquilo depois não me vá ter a casa.

Já em Marselha, deparo-me com um túnel que atravessa a cidade toda, estilo túnel do Marquês, mas de gente, não do Portugal dos Pequeninos. Hesito se apanho o túnel ou não e passo a saída.

Volto para trás em contramão, numa manobra marada.

Lá entro no túnel outra vez.

Portagem à americana, bem giro... um cone largo, para onde se atiram as moedas, e abre a cancela. Dois euros e trocos.

Já dentro do tunel, começo a ver que há dezenas de saídas, e eu sem fazer a mínima ideia de qual é a minha... Uns km dentro do túnel, faço um um-dó-li-tá e escolho uma saída.

Dez kms depois, vejo que a minha estrelinha da boa sorte não me abandonou hoje, e estou na saída certa... Siga para Montpellier.

No manómetro, vejo a moto a fazer os 47.000km... Parece que ainda ontem tinha feito os 46.000... Bom, se calhar parece, porque foi mesmo ontem que fez os 46.000! Na volta é isso...

Chegado a St Gilles, vejo que a aldeia está em festa, e aproveito para parar a moto num tasco para beber uma, são dez e meia, onze e meia locais. Encontro um grupo de checos que vem também de Faaker See, e que iam para a concentração do BigTwin de Castellón. Estavam já de saída, mas ficam mais um bocado, e pagam-me uma jola. Conversamos practicamente em linguagem gestual, porque o português deles não é lá muito famoso, o meu checo está meio enferrujado, e só um deles é que arranha muito mal o inglês. Mas acabamos por nos entender. Mais ou menos. Acho eu. O que vale é que a linguagem da cerveja, tal como a das motos e... qual é a outra?

Ah, a música, é isso....

...é universal.

Depois dos checos darem de fuga, passam os franciús, que já estavam ali há algum tempo a olhar prá gente com ar desconfiado, à conversa comigo. Estão fascinados com a espada que eu trago, e em como é que eu ando com aquilo às costas. Lá me pedem para contar a história da minha viagem, de onde sou, de onde venho, para onde vou, a história da moto, que é a melhor do mundo, porque é a minha, etc e couves. Um deles é um ex-81, mostra-me a tatuagem no braço, e a avó dele é de Tomar. Apesar disso, não fala tuga. Eu lá me desenrasco com o meu francês mal amanhado. Pagam-me um cafezito, indicam-me mais ou menos o caminho, e sigo por estradas que nem secundárias são, mas com piso bem porreiro, até Montpellier.

No meu destino, olho para o relógio, avalio o meu estado físico, e decido continuar mais uns kms, até onde der. Já deram entretanto uns ameaços de chuviscos, o melhor é mesmo por-me a andar. Marco o próximo passo até Berzier, que são mais uns 70km.

Chego até Narbonne, já com o corpo a começar a queixar-se, e a chuva a ameaçar. Encontro um abrigo, do qual vos deixo uma foto e dou um prémio a quem descobrir o que é, desde que não seja um dos que já sabe... Mas abriga-me da chuva.

Hoje foram 704km.

Estou com exactamente 5.000kms desde que arranquei.

Segundo dia seguido que ultrapasso o objectivo. Isto está a correr bem, vou chegar a Portugal num instante, provavelmente, já amanhã, com um bocadito de esforço, são só 1.500km mais cousa menos cousa...

A esta obra prima sequencial, vou-lhe dar o nome original de:
O Túnel

Aqui, temos a aproximação

Aqui temos a aproximação, mais próxima, já. De notar que logo a seguir, há outro túnel

Aqui temos a aproximação ainda mais próxima

Aqui rolamos já dentro do túnel

Aqui vemos a luz ao fundo do túnel

Aqui estamos a sair, e vemos a luz ao princípio do túnel

E voilá, lá ficou o túnel para trás. Venha o próximo.

O lado direito do viaduto

O outro lado direito do viaduto

Mónaco, a chegada

No Mónaco a primeira Rocker que vi ao vivo

De novo no Bambi, bar com nome de macho para ponto de encontro do pessoal das harleys locais

Ainda no Bambi

À porta do Bambi

Estátua do Fangio no Mónaco

O final do circuito urbano de F1

Mónaco ainda

Ainda mais Mónaco

Túnel todo em calhau, fresquinho que é uma maravilha, quase a sair do Mónaco

Um Fiat 600 do Benfica

Mónaco, à saída

Villefranche... Vila Franca, portantos

Mais Villefranche... Vila Franca, portantos

E mais Villefranche... Vila Franca, portantos

Cannes

Um estabelecimento intrigante, no mínimo, em Cannes

Num miradouro, entre Cannes e St Raphael

Os nossos amigos (e frisar bem "os nossos amigos") das scooters devem deixar as chaves na caixa antes de abastecer.

Que belos amigos que esta gente tem...

E aqui está a prometida foto da pista de onde eu chonei, em Narbonne. Note-se ali o solzito a nascer. Alguém que ainda não saiba, quer tentar adivinhar?