segunda-feira, 14 de maio de 2007

Ai, Beringel, Beringel...


Nunca mais chega o 5º Encontro!

Com 5 equipas a arrancar em timmings diferentes, uma delas com 372 pontos de encontro, e horários apertados, lá foi mais uma pilha de gente à terra com mais semáforos por metro quadrado no mundo inteiro.

Equipa 1 - XJ 2.5

Arrancou à hora prevista e chegou à hora prevista.

Este gajo devia ser excomungado.

Esta viagem não interessa porque eu não fui aqui.

Equipa 2 - R1; Harley-Davidson

Numa equipa homogénea, composta por uma R1 e uma Harley Davidson, nada pode correr mal. Prevista para arrancar às 19.30, máximo às 20.00, sem falta, obviamente que somente por volta das 22.30 se puseram a caminho. Com integrado, nada pode falhar, vamos chegar a horas e direitinhos a... Faro? Chaves? Praga? Camberra? Não foi, mas por lá andaram perto estes aventureiros, desbravando bravamente (que bem que ficam estas duas palavras juntas) a estrada entre Canal Caveira e Grândola vezes sem conta, até decidirem que voltar à autoestrada e pagar portagem para fazer 5 kms seria o ideal. Tarde, mas chegaram.

Equipa 3 - FJR; CBR1000 RR; ZZR1100; Hayabusa; CBR600 F; Shadow750; XJ; XJ 2.0; Grelhador; se faltar alguma, azar

Outra equipa com horários rígidos, apertados e sem margem para atrasos, preparados para arrancar do ultimo dos 372 pontos de encontro às 23.45. Á boa tradição TLinana arrancaram à uma da matina, entre tendas deslocadas, putos presos no elevador, entre outros quejandos. Tarde, mas chegaram.

Mas divago, que esta viagem também não interessa, porque eu não ia com eles.

Equipa 4 - FJR e PANtroleiro

Dois octogenários que fizeram a viagem sem problemas. Outros que deveriam ser excomungados.

Outra viagem sem interesse, porque eu não viajei na companhia dos velhos.

Equipas diversas que foram chegando às mijinhas - XJ, Ninja emprestadada, R1 de gaja, dois enlatados, mais viagens sem interesse nenhum.

A primeira noite, foi como previsto. Álcool, morfes, conversa da treta até às 8 e picos, em que sobraram os últimos alcoólicos. O resto foi caindo que nem tordos.

O segundo dia foi iniciado com um almoço recheado de kunamis fresquinhos, que estava um calor porreiro, e soube bem essa lufada sonora de ar fresco. Sim, eu sei que havia lá gente que estava a pé mais cedo, e que devem ter acontecido coisas entretanto, mas o que de realmente haja de importante só começa depois de eu chegar ao recinto, como é óbvio.

Um passeio até à casa do povo duma terra lá ao pé que eu diria qual era se me lembrasse, com uma pequena recepção de petiscos e cerveja. O que deveria ter sido uma rápida paragem, terminou algumas horas depois, porque os presentes se recusaram a abandonar o recinto enquanto a cerveja não esgotasse. Por entre sessões fotográficas ininterruptas, até o Feijão bebeu cerveja, generosamente fornecida pelos convivas. E mesmo assim, depois de acabar a cerveja, ainda lá ficaram mais um bocado para ter a certeza, a brincar com as coisas uns dos outros. Ouvia-se bem uns "ah, e tal, deixa-me lá brincar com a tua agora, quem a monta agora sou eu, tu na minha, e depois eu na tua" e quejandos do género. Apesar de ter emprestado o vibrador para gáudio de muitos que se sentavam em cima, resolvi não brincar com a de nenhum.

Houve efectivamente quem saísse mais cedo, mas esses não interessam, porque eu não fui com eles.

Regresso ao recinto, para sair logo a seguir para fazer uma coisa que já não se fazia há algum tempo: beber cerveja e comer petiscos. Outros foram não sei prádonde, mas esses não interessam, o que interessa verdadeiramente aconteceu nos locais onde eu estava.

Mais cerveja, mais petiscos, e eis que chega a hora de jantar, afinal, um gajo tá em crescimento.

Vai chegando a noite, e ausento-me para preparar o grande momento da noite com o humilde Quim Barreiros, mais o desgraçado protagonista desse momento. Trocam-se umas palavras, e lá o Quim diz, "tá bem, prontos, em 35 anos de carreira nunca abri um precedente, mas vou abrir agora, só porque é o Ventoinha a pedir". E assim se preparou o pedido de enforcamento em cima do palco, a arrancar a actuação do Quim. O gajo pediu, a gaja relutantemente aceitou, para não fazer má figura ali em cima do palco, palmas por todos os lados, e mais cerveja a jorrar.

Ao noivo, os meus parabéns. À noiva, os meus pêsames...

Mais cerveja, mais um bando de energúmenos a curtir a musica do Quim, depois a espancar violentamente as pessoas que tentavam sair do recinto, mais um concerto estragado pelos mesmos energúmenos que tiravam o protagonismo à pobre vocalista, enquanto um único segurança dentro das grades tentava a todo custo, porém em vão, controlar as hordas maléficas de galinhas em fúria, mais cerveja, mais petiscos, e ala que se faz tarde, lá prás cinco da matina. Consta que houve quem ficasse até mais tarde, mas como já foi dito anteriormente, se eu não estava lá, não interessa.

Alguém por entre todo o processo ia-se roendo de inveja, afogando as mágoas em garrafas de água por causa do parasita que trazia, que (para já) recusa que a incubadora consuma cerveja.

Dia seguinte com um almoçozito leve, houve quem fosse almoçar noutras paragens, mas esses não interessam, porque eu não fui com eles, e a viagem de volta foi pacífica, com meia dúzia de resistentes. Outros foram mais cedo, mas esses não interessam porque eu não fui com eles.

E para o ano há mais, certamente cheio de interesse, porque eu irei lá estar!

1 comentário:

Unknown disse...

Qual é o melhor dia pra casar sem sofrer nenhum desgosto? É 31 de Julho, porque depois entra "agosto"

la la la la la