segunda-feira, 6 de outubro de 2008

Morte Magnética


Não tá bom nem tá mau, muito pelo contrário. Não está a porcaria que foi o St. Anger, numa tentativa frustrada de fazer qualquer cousa de Nu Metal que até já nem estava na moda na altura, nem está pop (salvo seja) como o Load e o (Re)Load, mas também não está nenhum Master of Puppets ou um Ride The Lightning.

Parece-me mais um Black Album, mas um bocadito mais pobrezinho. Se não fosse Metallica, era um album que concertyeza ia passar despercebido.

Não tem nada que eu preveja que de futuro se tornará épico, como em todos os albuns até ao Black, e mesmo uma coisita ou outra da dupla Load/(Re)Load.

É uma tentativa de volta às origens, mas em vez de nesse regresso tentarem com a sonoridade antiga criar coisas novas, tentam somente recriar coisas antigas escarrapachadoramente, e nem tentam sequer disfarçar.

O Unforgiven III é para esquecer. O Day That Never Comes é uma spitting image do One, mais pobrezita, mas com todos os elementos do mesmo. Mais do mesmo? Se fosse ainda se desculpava, mas parece-me é menos do mesmo...

De resto, prontos, tá bem, ouve-se bem, tem ritmo e força, a bateria do Lars voltou ao normal (thank heavens!!!) e volta a ser reconhecível.

Mais um album pouco mais do que banal de uma super banda que ao vivo continua a puxar multidões... e eu vou lá no meio arrastado.

2 comentários:

Xuxi disse...

Para mim os Metallica morreram depois do Black. Tirando uma excepção aqui e ali de alguma malha...

Anónimo disse...

estou completamente de acordo, ventoinha.

Uma balde de água fria pá. Que merda!!!

Ramon