Antevéspera do casamento, com lugar em Vila do Touro, Sabugal, Guarda.
O noivo mais três mânfios jantam sossegadamente em Lisboa, com a noiva já no local onde o enforcamento terá lugar.
Meia noite, acaba o jantar, e discute-se sobre o local do ultimo golo cerveja com SOL. no BI. Entre Bairro Alto e Cais do Sodré, opta-se por Albufeira. Quatro motas encaminham-se para Sul (saudosa Virago, saudosa FJR, saudosa XVS650, saudosa SV1000), com a noiva perfeitamente descansada, consciente que o noivo estará a dormir, pois no dia seguinte terá uma grande viagem para fazer.
8.30 da manhã, e a noiva telefona ao noivo a perguntar por onde anda, que não lhe disse nada quando chegou a casa depois do calmo jantar de despedida. Depois de a aconselhar a sentar-se, o noivo comunica que está a sair de Albufeira para ir ter com o resto das 11 motas que farão a viagem de cortejo até ao Sabugal. A paranóia instala-se no frágil coração da noiva, a perguntar-se naquilo que se vai meter.
Quatro motas arrancam para Lisboa, para o rendez-vous com as restantes 7 motos que os aguardam. A viagem de oito horas para o Sabugal, praticamente sem tocar em autoestrada, e com um bem animado e regado almoço fez-se praticamente sem incidentes, tirando o jipe a fazer marcha atrás no único troço de autoestrada que fizemos... sorte que ele fugiu a tempo!
O sujeito ainda está vivo, foi perdoado... e continua a andar de moto!
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