
Bombas da Repsol no Seixal. De Virago, com o Ricardo Papa Muros à pendura, a meio da tarde, quero atestar, que estou a andar a vapores. Páro a mota, o Ricardo sai, e entra na loja. eu tiro o capacete, e peço para atestar.
"Pré pagamento" respodem-me lá de dentro. Eu saio de ao pé da mota, entro na loja, e peço novamente para atestar.
"Tem que me deixar qualquer coisa", é a resposta que eu levo. "Tá com medo que eu fuja?, Tou sem capacete, tá aqui o meu pendura, qual é o problema?" Pergunto eu.
"Tem que me deixar qualquer coisa". Parece um disco riscado. "Qualquer coisa?" Volto a perguntar. "Tem que me deixar qualquer coisa". disco riscado. Não adianta. É nhurra, a gaja. Faço-lhe a vontade.
Tiro a bota esquerda, deixo-a em cima do balcão com um estrondo, e digo "É para atestar".
Coxeio até à mota, meto €0.50, pago com multibanco, calço a bota e sigo até à próxima bomba.
Não faço pré pagamento, ponto final, a não ser que seja para todos.
Doutra vez estava a tentar por gasolina, e só ouvia nos altifalantes "O Sr da mota é pré pagamento". Não sendo para mim, não liguei e continuei com a mangueira a tentar atestar. Até que chegou o funcionário ao pé de mim, a perguntar se eu não estava a ouvir. eu respondi que não me chamava da Mota, mas sim Coelho.
Deixou-me atestar...
Isto gerou ainda um cartoon na motociclismo uns anitos depois...
1 comentário:
genial!!!
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