sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Dia 7: Manzone - Faaker See?


Hoje lá se consegue acordar um bocadito mais cedo. Hoje há que mesmo a todo o custo chegar a Faaker See, ou então talvez não valha a pena lá ir, porque são os dois ultimos dias de festa, hoje e amanhã. E ir lá só para apanhar as canas não vale a pena, queria ainda deitar também alguns foguetes.

Pequeno almoço buffet com pão d'ontem, toca a carregar as motos e dar uma de salteadores dos óculos perdidos, que ficaram lá no hotel em Manzone. Trinta km de curvas pelos alpes qué prácordar logo de manhã, com o tempo a ajudar. Óculos recuperados, tempo de fazer contas à vida. Falta muito km, e coisas para ver. Hoje estabelecem-se objectivos de destino em vez de rolar a ver onde é que isto vai dar, para se poder efectivamente aproveitar Faaker See. Assim sendo, a muito custo, vamo-nos enfiar o dia inteiro a fazer sacrifício pela Autoestrada. Decide-se também deixar Milão para outras núpcias, e atacar só Veneza antes de Faaker See. A necessidade assim o obriga.

Com isto, temos que a viagem até Veneza é algo insípida, só a tirar carvão da moto e a abrir-lhe a goelas, parando de 150 em 150km para um cigarrito e abastecer. à medida que nos vamos aproximando da saída para Udine, vamos vendo cada vez mais Harleys pelo caminho, mais grupos, muito heterogéneos: muito HOG, muito reboque com moto em cima, mas também muito feio porco e mau, muita moto transformada. E muita moto sem ser Harley também, apesar de estas ainda imperarem na estrada, nesta altura do ano.

Passa-se a saída para Udine, que leva a Faaker See, e segue-se em frente para Veneza, mais uns km, para lá ir almoçar. Começa-se a ver as motos todas a vir em direcção contrária, sem surpresas.

Veneza é - sem surpresas - água. E prédios. E barcos no lugar dos carros. Que se amontoam todos - os carros - nos esguios parques de estacionamento pagos a peso de oiro, e filas intermináveis de trâsito. Vir práqui de carro é loucura, ou masoquismo. Param-se as motos e atravessa-se a ponte à lá páte, que dá prá zona de água propriamente dita. Procura-selocal de repasto. Uma pizzaria, obviamente, à beira d'água.

Enquanto se espera pelo repasto, que já se sabia não ser barato, admiram-se os barcos de tudo e mais alguma coisa que substituem os carros: barcos-camiões, barcos da bófia, barcos-ambulância, barcos-kawazaki (vulgo barcos do lixo, verdes e tudo), barcos táxi, tudo e mais um cabaz de nêsperas (copyright Maverick).

Pizza e lasanha, pá tradição italiana. Nada do outro mundo. Cerveja a €15 o litro. Descobrimos que só por nos sentarmos ali, estamos logo a pagar €6. Conta total para 4 faz um rombo de €95. Chiça! Ah, e inclui gorjeta obrigatória de 12%... à próxima vou ao McDonalds, porra!!!

Arranca-se dali que se faz tarde, fotos da praxe, um café, e siga finalmente para Faaker See. Mais autoestrada até Udine, e siga para a Áustria.

A autoestrada tem uma faixa praticamente só ocupada por camiões, chegamos a contar 33 seguidos, mas os outros têm só um carrito ou outro intercalado. De todas as nações. A aproximação à montanha torna a estrada mais sinuosa, e bastante mais agradável, apesar de o frio se começar a instalar também. Curvas largas, paisagens magníficas, túneis intermináveis tecem o caminho até à fronteira. e motos. Motos por todo o lado, de todo o tamanho e feitio.

A passagem pela fronteira faz-se naturalmente, mas há uma sensação de trinufo quando se vê placas escritas em estrangeiro incompreensível... Quer dizer que estamos prestes a chegar ao destino!

Saindo da autoestrada, entra-se na Áustria rural, e o verde do campo com as casas típicas formam um postal fantástico. Faaker See é logo ali, com entrada reservada somente a motos. Respira-se duas rodas, e sinais de bem vindos estão por todo o lado. Motos e mais motos, como nunca vi na vida. a não ser aqui no mesmo sítio, há dois anos atrás. Jerez parece uma brincadeira de crianças comparado com isto. A vontade de ficar já ali e desbundar o mais possível é forte, mas antes que nos deslumbremos de vez, precisamos de ir à caça de um sítio para fica, para deixar as tralhas, e então sim, andar à vontade. Chegámos!!!

Com a certeza de que o quarto de há dois anos ainda está à minha espera, com o Ludwig ainda bêbado, dirijo-me para a pensão. Estava perfeitamente convencido que dois anos depois nunca me conseguiria orientar naquela terra, mas é como se nunca de lá tivesse saído. As memórias voltam bem vivas, e a moto parece que ainda se lembra perfeitamente do caminho. é ela que me leva lá, eu limito-me a deixar-me ir. Direitinho lá ter, á primeira, sem erros. E lá está o Ludwig, que eu cumprimento efusivamente.

E que obviamente não se lembra de mim.

E que obviamente não tem quartos livres. As cousas começam-se a complicar. A pensão ao lado tem um quarto livre. Procura-se por todo Faaker See, e não há mais nada. Telefona-se ao amigo Venâncio, a unica infeliz baixa desta viagem a Faaker See, a pedir o contacto do povo do outro grupo que saíu um dia depois de nós de Portugal, e chegou dois dias antes. Liga-se assim aos outros viajantes da Lisbon Motorcycles, mas mal têm espaço para eles, não cabe lá mais ninguém.

A decisão é óbvia e a única a fazer... Enfiarmo-nos à sucapa os quatro no mesmo quarto, e despachar um colchão insuflável. Sorrateiramente, leva-se toda a tralha das motos para o quarto, e deixa-se tudo ao monte, logo se arruma, que a festa chama por nós lá em baixo. Estamos a cerca de dois km, mas o barulho dos motores ouve-se bem lá ao fundo, ininterrupto. Chama por nós. E nós não nos fazemos rogados.

A festa propriamente dita, os eventos, as trapalhadas, ficam para uma crónica separada amanhã. É um outro mundo.

Hoje foram 750km, esmerámo-nos. 

E conseguimos chegar, a tempo, mesmo que não a horas.

 Veículo de substituição
Ponte de chegada a Veneza
 Veneza

Repasto à beira d'água
 Algália na bagagem, não esquece nada
 Autoestrada até à Áustria










 Áustria rural

Estradas de Faaker See. Só motos

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Dia 6: St. Tropez - Milão?


Acordar outra vez mais ou menos cedo. Mais menos que mais. O risco de deixar a tralha toda na moto ao relento ontem à noite compensou, cá anda tudo ainda, menos mal! É mesmo só enfiar as mudas de roupa na bagagem outra vez, e arrancar de novo nos cavalos de ferro, para uma estrada velha conhecida e que eu estava ansioso por voltar a fazer já desde há dois anos a esta parte. Uma paragem em S. Raphael, o início da estrada fabulosa até Cannes, para forrar o estômago e para o Matos estender as cuecas na moto a secar, da molhazita de ontem ainda, cafezito, e estamos prontos a arrancar.

A partir daqui, é poesia em duas rodas, que palavras dificilmente podem descrever. A estrada é quase perfeita, e com pouco trânsito. Casas luxuosas intercaladas com bosques, à beira da estrada do lado esquerdo; casas luxuosas intercaladas com bosque e o Mediterrâneo, do lado direito. Curvas fantásticas, nem demasiado largas, nem demasiado apertadas. Piso excelente. Subidas, descidas, falésias, estrada de montanha à beira mar. O cheiro e sabor da brisa marítima e o Sol que nos brinda com a sua chegada fazem o retrato que é complementado na perfeição do preenchimento dos cinco sentidos com o trovejar musical das montadas. São cerca de 40km de viagem pelo Paraíso.

Até chegar a Cannes, em toda a sua pompa e circunstância, do luxo, do ambiente do festival que se faz sentir um pouco pelos dias do ano em que não existe, a marina recheada... e trânsito. Daí a Nice é um pulo, com uma breve paragem para abastecer. Não sem antes reabastecer o depósito de embreagem do Matos uma vez mais, que já começava a falhar. Nice faz-se sem parar, que o objectivo para já é o Mónaco, de passagem.

E é à saída de Nice que as coisas começam a ficar interessantes outra vez. Uma subida íngreme leva à antecipação de novas paisagens de montanha e mar, que finalmente aparecem, com uma vista fabulosa sobre a Península de Ville Franche, e de Monte Carlo.

Mais umas curvas de vistas fantásticas, um túnel no meio da Rocha, trânsito infernal, e estamos no Mónaco. Pára-se à cata de uma lembrancita, e segue-se até à marina, depois de tentar fazer o percurso do circuito de F1, desta vez impedidos pela Polícia. Há dois anos consegui passar, mas é interdito a motos. Passa-se pelo Casino, pelo Palácio, e aterra-se finalmente na Marina, no tasco Bambi, o unico onde dá para parar as motos ao lado, e onde há dois anos paguei €6.50 por uma caneca.

Fico contente por ver que a inflação não atingiu o Mónaco, o preço continua igual...

Refrescadas as goelas, opta-se por um passeio rápido pela Marina, de moto, para espreitar as embarcações, e seguir viagem, a ver se ainda palmamos uns kmzitos de jeito hoje.

Deixamos o Mónaco para trás, e entramos em Itália. Optando por seguir junto ao mar, em vez de fazer a Autoestrada. Itália não conhecia, uma vez que há dois anos me limitei a atravessá-la pela Autoestrada até Faaker See. Entrei num mundo àparte.

Enxames de scooters aparecem do nada, invadem a estrada desorganizadamente, de todos os lados e sem o mínimo sentido de autopreservação. É atemorizante, mas passados uns kms, a malta habitua-se. Todo o resto do trânsito é caótico. Não é com surpresa que se constata que muito raro é o carro que não tenha pelo menos uma amolgadela. Esta gente é perigosa...

A estrada italiana ao longo do mediterrâneo é também engraçada de se fazer, mas em termos de infraestrutura e paisagem é bastante inferior à francesa. E com os condutores infernais, talvez não valha o risco. Mas prossegue-se.

A amiga chuva começa a ameaçar voltar, com uns borrifos, e decide-se parar para abastecer estômagos. Decidimos que o melhor era ir comer na Billa.

Mentes porcas, vocês...

Billa é o Lidl lá do sítio, supermercado. Compram-se uns mantimentos, fazem-se umas sandes, enxota-se um bêbado das motos, engole-se um cigarro sem querer e queima-se a língua, e segue-se viagem junto ao mar.
Mais uns km, começa a noitecer, e a chuva começa a cair um bocado mais forte. Mais uma paragem para abastecer, e considerando qu não vale a pena o risco de andar por estradas más à noite com chuva, opta-se por fazer uns km de autoestrada para tentar recuperar alguma coisa.

Entre as dezenas de túneis e viadutos que fazem o caminho pago até Génova, abrem-se as goelas das motos, gasta-se um depósito de gasolina, e são onze horas quando estamos a abastecer e a pensar que talvez não fosse má ideia, devido às experiências de dias anteriores, procurar um sítio para ficar. Na estação de serviço, perto de Manzone, um italiano que felizmente arranha o francês lá se entende com a Beta e vamos todos atrás dele até ao hotel do amigo, a poucos km dali. Porreiro, hoje safámo-nos rapidamente!

Ou não.

Obviamente que o hotel está cheio... De ciclistas desta vez. Não se perde tudo, atestam-se as gargantas, antes de partir novamente à aventura diária que tem sido encontrar um sítio para dormir.

Mais 20km até à povoação seguinte, e encontra-se um hotel baratucho, com um sinal apelativo: Bikers Wellcome! É mesmo aqui!

Ou não...

Só têm um quarto. E a Denise deixou os óculos no primeiro hotel... Uma camada de nervos até ao dia seguinte na pobre garota, que o hotel já está fechado, e se não os apanhar lá amanhã de manhã, vai ficar vesga o resto da viagem. Uma boa desculpa para fazer estas curvas fantásticas dos Alpes tudo para trás, mas de dia... Obrigado, Denise! Mais 20km para trás, mas são mais 20 que valem bem a pena... Siga para mais uma maratona, em busca do hotel perdido. Para hoje, bem entendido, amanhã lá se trata dos óculos.

Depois de mais uma hora de tentativa e erro, becos sem saída, hotéis que não existem, lá acabamos numa pensão de turismo rural numa terreola perdida no nada.

Despejar motos, verificar se os fatos de chuva estão bem acondicionados e não se molharam com esta chuva toda que caíu, e adeusinho até amanhã, que é outro dia, para tentar recuperar.

Hoje foram uns estonteantes 350km, mas por estradas fantásticas. Muito trânsito fora das estradas fantásticas. Começa a apertar para podermos estar amanhã em Faaker See, e ainda passar por Milão e Veneza...

Mas a malta consegue, consegue tudo!!!

 Água e penínsulas estrada fora

 Moto estendal
 Cannes
 Rolls Royce

 Reparação da embreagem
 Estrada até ao Mónaco







 Bambi

 Monte Carlo

 Itália

 Comer na Billa
 A chuva a ameaçar outra vez


O salvador da noite, que não salvou nada

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Dia 5: Avignon - Mónaco?


O dia acorda sem pressas, uma vez que a rolar hoje, será só da parte da tarde, a parti praí das 4, quando a moto eventualmente estiver pronta, com alguma sorte, se as peças chegarem a horas. Um buffet ao pequeno almoço enche a pança até não caber mais um cubo de manteiga sequer. Organizam-se tarefas. O Matos vai com a intérprete à caça de pneu, enquanto eu e a Denise ficamos incumbidos de tarefas mais caseiras, uma caminhada de 6km até ao supermercado para abastecer. Apesar de não nos perdermos pelo caminho, ainda deu para emagrecer uns quilitos, mais por falta de hábito que por qualquer outra cousa. Ida e volta, e os outros dois ainda andam à caça de pneu.

Vai-se até à esplanada da HD bouer uma fresquinha enquanto se espera e desespera, a Denise pelo pneu, eu pela moto pronta. É meio dia e trocos. E é mesmo a meio da fresquinha que oiço uma música familiar: a moto passa por mim, com outro gajo em cima dela. Badalhoca, maria vai cos outros!!!!

Era o mecânico. Estava pronta a gaja!!! Eu nem queria acreditar. Os gajos da HD também não, quando viram as peças que mandadas vir por eles iam demorar 4 dias a chegar, e que vindas de Portugal chegaram no dia seguinte, hoje, portanto, às 10 da matina. Foi encaixar o que havia para encaixar, e meter o bicho a trabalhar. Perfeito, ainda vamos conseguir sair daqui bem cedinho! Agora é só pagar, e nem quero olhar prá dolorosa. Mas tem mesmo que ser. Duzentos e setenta e três broas. Cento e oitenta de mão de obra, estes chulos cobram-na a €53 + IVA à hora... E depois ainda falta pagar o transporte e as peças em Lisboa, mas isso há-de ser para outras núpcias, logo lido com isso. O que me interessa é que não dói tanto porque é só passar o cartãozito, e pronto.

Ou não. O cartão não passa. Vai o outro, é o menos...

Ou não. O cartão não passa. Vai o outro, é o menos...

Ou não. O cartão... Bom, já deu para perceber.

Nem débito, nem crédito, nem nenhum dos 347 da Denise. Tou fornicado.

Lá agarro na moto para ir ver se consigo levantar guito num multibanco, e deixo a moça como garantia para se eu fugir.

A alegria de anadar com a burra novamente é indescritível. Foram os seis km até ao supermercado, mas foram seis km de orgasmo. Pelo solinho que estava, pelo alívio de ter a moto pronta, pela certeza de que a viagem ia continuar. foi mais um precalço que acabou em bem, mais uma história para contar.

Tirando a porra dos cartões que teimam em não funcionar, nem no multibanco. Os malditos cartões continuam a não servir para nada! Sou obrigado a ligar à Beta,que ainda não tinha regressado. Para cúmulo ela também não consegue fazer o levantamento necessário para pagar a reparação. Ao fim de algumas tentativas optou por levantar poucochito de cada cartão. Finalmente, guito! Não tenho que ficar na oficina a lavar discos de embreagem!

Antes de ir outra vez à oficina, vou até ao quarto arrumar a tralha na moto outra vez, que dá trabalho. De volta à esplanada, para mais umas loiras, já depois de pagar, aguardo com a Denise pelos outros caçadores de pneus, convicto de que ainda vamos conseguir arrancar bem mais cedo do que o esperado.

Puro engano. Os caçadores voltam sem pneu, só com a promessa de que irá ser montado depois de almoço. Menos mal, tudo fica resolvido. Mais um piquenique à porta do Fórmula 1, o resto dos restos de enlatados para os gatos que por lá passam, e voltar à esplanada para mais umas loiras enquanto o Matos vai montar o pneu.

Quatro da tarde. Finalmente tudo pronto, hora de nos metermos novamente à estrada.

Poucos mais incidentes dignos de registo, a não ser algum trânsito nas estradas citadinas, e umas curvas fantásticas em estrada de montanha, com ribanceiras a pique e sem protecções, que metiam medo, na estrada até St Tropez. Decide-se procurar sítio para ficar por ali mesmo, porque o sol já se foi, e apesar de ainda serem 8 da noite,  a estrada a partir de St. Raphael, um pouco mais à frente, até Cannes, é para se fazer de dia, porque há muito para disfrutar, curvas e paisagem.

E é então que arranjar um quarto onde ficar se torna numa nova odisseia. Percorre-se hotéis, pensões, parques de campismo. A maioria de tudo fechou eram 9 da noite, e ninguém atende na recepção. Raio de país!!! Os que atendem, ou estão cheios, ou pedem €1400 pelo quarto. São finos os gajos... A ver a nossa vida a andar pra trás e a pensar, já à uma da matina, depois de 4 horas à caça de sítio para ficar, lá encontramos um Fórmula 1, finalmente!

Lotado, logicamente...

Espreitando um pouco mais ao lado, há um B&B. Mesmo sistema de Fórmula 1, mas um bocado mais caro. Seja. Conseguimos ficar com os dois ultimos quartos...

Duas da manhã. Cama, finalmente.

Hoje foi curto, só 240km.

Temos 1880km feitos no total. No plano por esta altura teríamos 2790km e estaríamos a dormir em Milão. 910km não é assim tanto como isso...

Amanhã é que é mesmo para recuperar.

Eventualmente...

 Repasto no quarto
 O nosso amigo Miaux
 A tralha encaixotada, prestes a voltar à moto
 Oficina salvadora/chula
 Legend's Valley, o tasco do Massimo, que nos acolheu dois dias

Paragem de reabastecimento estomacal, já em viagem