
Dass....
Não acredito ainda que vai fechar uma instituição. A minha segunda, e muitas vezes primeira casa durante largos anos de faculdade, e não só. É (mais) um marco histórico que vai desaparecendo da minha vida, mas este é talvez aquele que mais me dói. Porque aqui, sem duvida nenhuma, fui feliz.
Foram uns 10 anos ali vividos com uma intensidade que palavras não podem descrever. Dias e tardes, às vezes noites, que já foram e nunca mais voltam. Ficam as memórias, que dali só tenho mesmo das boas, não tenho uma unica má. Muito por causa de quem estava presente, das boas e más companhias, mas muito por causa do tasqueiro, que se despede de nós e deixa uma lágrima no canto do olho (ou será cerveja que entornou? Bom, uma das duas é, de certeza). Os ultimos anos já menos intensos, porque a vida muda, e o tasco do Zé a fechar é um grande reality check disso mesmo. Foi-se o ultimo bastião da juventude perdida.
Zé, ficava aqui o resto da vida a relatar, mas não tenho dez vidas, porque era o que precisava para o fazer, foi o que vivi, e tenho saudades.
Ainda não acredito, que fechou, nem nunca vou acreditar, porque não volto àquela rua depois de hoje, que é o ultimo dia.
R.I.P.